O grupo descobriu que a SN 1181 seria uma "estrela zumbi", que faz parte de uma classe de supernovas chamadas de Tipo Iax. Isso significa que sua explosão foi resultado da colisão "violenta" de duas estrelas anãs brancas (estágio final do ciclo evolutivo do Sol) que não conseguiram se detonar completamente —normalmente, elas desaparecem.
Para chegar ao resultado, a equipe comparou o modelo com observações de telescópio arquivadas da nebulosa da supernova. Sua "gigantesca" nuvem de gás e poeira é visível até hoje.
Em seu pico, o brilho da estrela era comparável ao de Saturno. [A supernova] permaneceu visível a olho nu por cerca de 180 dias, até que gradualmente desapareceu de vista. O remanescente da explosão SN 1181, agora, é muito escuro e difícil de encontrar. Takatoshi Ko, autor principal, em comunicado à imprensa
Estudo também descobriu que ventos de alta velocidade foram registrados na superfície dela nos últimos 20 a 30 anos. A descoberta traz ainda mais mistério para a supernova, além de justificar, segundo os autores, a necessidade de mais estudos sobre o tema.