De acordo com o South China Morning Post, um jornal pró-China, os experimentos realizados com o dispositivo confirmaram sua capacidade de suprimir sinais de GPS americanos e de outros satélites. Além disso, o sistema pode ser usado para "atingir múltiplos objetivos, como ensino e treinamento, verificação de novas tecnologias e exercícios militares", explicaram especialistas para o veículo chinês.
A arma chinesa pode não ser tão poderosa quanto a devastadora Estrela da Morte, mas a energia gerada por esse pulso poderia ser mais do que suficiente para destruir um satélite inimigo, segundo o jornal britânico Daily Mail. Pesquisas indicam que a arma capaz de emitir apenas um gigawatt de energia, o que seria suficiente para causar danos significativos a satélites em órbita baixa da Terra.
Explicação científica
Os pesquisadores conseguiram conectar os dispositivos de cronometragem nas plataformas de transmissão através de fibras ópticas, o que possibilitou alcançar uma sincronização de precisão de tempo ultra-alta, essencial para o funcionamento eficaz do sistema, de acordo com o South China Morning Post.
O sistema desenvolvido envolve a utilização de múltiplos veículos transmissores estrategicamente posicionados. Cada um desses veículos emite feixes de micro-ondas de alta potência, que são sincronizados com extrema precisão para convergir em um único feixe de energia, capaz de atingir um alvo específico com grande precisão.
A sincronização dos feixes é um dos maiores desafios, uma vez que os disparos precisam ser controlados com uma precisão de até 170 picosegundos, ou 170 trilionésimos de segundo, um nível de exatidão muito superior ao que um computador comum pode alcançar em um único ciclo de processamento, que gira em torno de 330 picosegundos.