A edição impressa da Folha circulará com uma novidade a partir do dia 1º de setembro: um novo formato gráfico, pensado para facilitar a leitura e ampliar a oferta de conteúdo.
Com a mudança, o jornal chegará a seus leitores com mais páginas e em um padrão conhecido como berliner, mais fácil de manusear. Bastante comum em veículos de prestígio na Europa, ele é um pouco menor que o atual (standard), um pouco maior que o tabloide.
Além disso, a evolução inclui um novo sistema de impressão, com qualidade superior. Como resultado, as imagens ficarão mais nítidas, e as cores, mais vibrantes –e tudo isso sem soltar tinta, o que faz da Folha o primeiro jornal brasileiro a não sujar as mãos do leitor.
"O jornal fica ao mesmo tempo mais ágil e com uma oferta maior de conteúdo", afirma Carlos Ponce de Leon, superintendente da Folha, veículo de maior circulação no país. "A impressão alcança novo patamar de nitidez."
Sérgio Dávila, diretor de Redação da Folha, destaca o fato de a reforma deixar o jornal "mais confortável, ergonômico, fluido e completo, em linha com as melhores experiências mundiais e mais próximo do formato digital".
"A Folha tem a tradição da ruptura –a afirmação parece paradoxal, mas o jornal sempre sai de sua zona de conforto e procura dar o próximo passo para oferecer ao leitor um produto surpreendente e mais moderno. É o caso aqui", diz Dávila.
Tocado pelo Estúdio Thema, fundado pelos designers Thea Severino e Marcio Freitas, o projeto busca o conforto na leitura em vários aspectos, não só no manuseio. Assim, os textos se tornam mais contínuos, com linhas maiores e menos quebras de palavras, e a distância entre uma linha e outra (a chamada entrelinhas) também aumenta.
O novo design ainda contempla elementos gráficos que valorizam a curadoria do conteúdo e permitem maior destaque das informações mais relevantes, facilitando sua assimilação pelo leitor que tem pressa.
Títulos e legendas também ficam mais longos, permitindo maior precisão na hora de sintetizar as notícias.
E não faltarão notícias. Após a reforma, a média diária de páginas da Folha passará de 40 para 64. Assim, embora a área de cada nova página seja menor, a área total será maior, e o leitor terá à disposição ainda mais conteúdo todos os dias.
Entre as novidades também está a volta de cadernos queridos do público. O Guia Folha, por exemplo, retomará o formato destacável, como caderno avulso, e circulará às sextas-feiras, junto com Comida.
Outros exemplos são o caderno Equilíbrio, que reúne o noticiário mais atualizado sobre bem-estar e sairá às quartas com a Ilustrada, e Veículos, que traz as novidades do setor automotivo e vai com Mercado.
Os ganhos para o leitor se refletem ainda nas novas seções, como a Agenda, que compilará informações rápidas e úteis no início do dia: atmosfera, vacinação, rodízio e prazos de inscrição, entre outras.
A FolhaCorrida, por sua vez, que fica na contracapa do caderno principal, passará a oferecer newsletters de serviços adaptadas ao formato impresso. Carreiras, Cuide-se, Maratonar e Tudo a Ler, por exemplo, entram nessa categoria.
Além disso, no novo projeto, os editoriais –textos que traduzem a opinião do jornal— ficam maiores, assim como boa parte das colunas, que passarão a ser publicadas na vertical, com mais entradas de leitura.
A Folha também aproveitará a reforma para veicular novos colunistas em sua edição impressa, enquanto colunas de notícias são repaginadas: o Painel ganha novas peças, e Mônica Bergamo volta a ter uma página inteira.