O dólar comercial é negociado em queda de 0,54%, vendido a R$ 5,739. O turismo era vendido com desvalorização de 0,41%, para R$ 5,967.
O Banco Central está fazendo o leilão para conter a falta de dólares no mercado. É o que diz Marcio Riauba, gerente da mesa de operações da StoneX Banco de Câmbio. "O leilão tende também a conter a volatilidade (sobe e desce)e a pressão do dólar", diz ele.
Tradicionalmente, lembra Paulo Gala, economista chefe do Banco Master, no fim de ano aumenta a demanda por dólares no Brasil, uma vez que as multinacionais fazem remessas para suas sedes. O leilão, segundo ele, vem em boa hora para suprir essa necessidade. No fim do ano passado, porém, o BC não realizou leilões de linha, porque não identificou necessidade de ofertas extras. O último leilão de linha leilão de linha feito pelo BC foi em 20 de janeiro de 2023, quando foram ofertados um total de US$ 2 bilhões.
E o pacote?
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, faz pela manhã reunião no Ministério da Defesa. Inicialmente, apenas técnicos da Fazenda participariam do encontro com o ministro José Múcio e oficiais das Forças Armadas para discutir medidas do pacote de ajuste fiscal e corte de gastos. Haddad, que não teve a agenda pública divulgada até o momento, decidiu participar.
Ele já havia adiantado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu a inclusão de mais uma pasta no plano fiscal, sem indicar que era a Defesa. À tarde, Lula se reúne com o ministro da Defesa. O encontro será às 15 horas (de Brasília) no Palácio do Planalto.