O dólar à vista registrou uma valorização significativa em relação ao real, alcançando um recorde histórico de fechamento. Esse movimento ocorreu em um contexto de aversão global a moedas de mercados emergentes, exacerbado por declarações do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que sinalizou a possibilidade de tarifas sobre países do Brics. Essa situação gerou um clima de incerteza nos mercados. No fechamento das negociações, o dólar spot subiu 1,13%, sendo cotado a R$ 6,0685. Durante o dia, a moeda americana variou entre uma mínima de R$ 5,9954 e uma máxima de R$ 6,0913. O euro, por sua vez, também apresentou valorização, subindo 0,28% e sendo negociado a R$ 6,3658.
O desempenho do real foi considerado negativo, ocupando a quarta posição entre as 33 moedas mais líquidas em relação ao dólar. A força do dólar foi ainda mais evidenciada pelo índice DXY, que mede sua performance contra uma cesta de outras moedas. O índice avançou 0,67%, alcançando 106,446 pontos. Esse fortalecimento do dólar está ligado, em parte, ao enfraquecimento do euro, que enfrenta incertezas políticas na França, contribuindo para um ambiente de maior aversão ao risco. Esses fatores refletem um cenário desafiador para as economias emergentes, que se veem pressionadas por um dólar mais forte e por políticas comerciais que podem impactar suas exportações.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA