Desemprego, PIB e inflação vão determinar futuro dos juros, diz Galípolo

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Futuro da taxa Selic é uma incógnita, avalia o diretor de política monetária. Para Galípolo, a definição do dia 18 de setembro vai levar em conta as divulgações do mercado de trabalho nesta semana, do PIB do segundo trimestre, na próximo dia 3, e do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de agosto, no dia 10 de setembro.

Nós vamos consumir os dados a cada reunião do Copom para analisar como a economia está avançando e poder tomar as nossas decisões a partir disso.
Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do BC

Possibilidade de aumentar a taxa básica de juros não é descartada pelo BC. Na última ata divulgada pelo Copom, os diretores da autoridade monetária garantem que "não hesitarão em elevar a taxa de juros para assegurar a convergência da inflação à meta se julgar apropriado". A última alta da Selic aconteceu em junho de 2022, quando a taxa atingiu 13,75% ao ano.

Último encontro do Copom manteve a Selic estável em 10,5% ao ano. Após interromper, em junho, a trajetória de cortes da taxa básica de juros, os diretores do BC optaram pela segunda manutenção consecutiva da taxa Selic no patamar atual. Ao justificar a decisão, o Copom (Comitê de Política Monetária) cita as incertezas globais, as expectativas para a inflação e o ambiente fiscal ainda adverso.

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