Cresce a fortuna dos bilionários em 2024, veja como investir igual a eles

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3) Jeff Bezos (Amazon) - US$ 223,3 bilhões

4) Mark Zuckerberg (Meta) - US$ 198,7 bilhões

5) Bernard Arnault e família (LVHM) - US$ 160,3 bilhões

Riqueza concentrada nas Américas

Crescimento de fortuna foi maior nas Américas: pulou de US$ 5,09 trilhões para US$ 6,46 trilhões. O estudo indica que na Europa, Oriente Médio e África, o montante saiu de US$ 3,16 trilhões para US$ 3,70 trilhões. Já na Ásia-Pacífico, foi de US$ 3,73 trilhões para US$ 3,80 trilhões.

Estados Unidos são uma potência mundial e sede de segmentos estratégicos como indústria e tecnologia. Maximizar as oportunidades nesses setores é o que acelera o aumento do patrimônio dos afortunados, mesmo em cenários desafiadores.

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Dentre os novos bilionários, poucos são herdeiros, de fato. 268 se tornaram ricos pela primeira vez, sendo 60% deles empreendedores. O relatório de 2024 mostra que, dos 2.682 bilionários mapeados, são 805 herdeiros contra 1.877 empreendedores.

Os Estados Unidos se destacam por sua economia estável, com instituições sólidas e um ambiente regulatório que favorece o empreendedorismo. A América do Norte, como um todo, é reconhecida como um dos principais centros globais de inovação, com startups e grandes empresas que lideram diversos setores.
Márcio Miranda, assessor de investimentos da Vértua Investimentos

Países para ficar de olho

Os bilionários interpretam que as maiores oportunidades de investimentos estão na América do Norte. O levantamento do UBS informa que, nos próximos 12 meses, 80% preferem a América do Norte, enquanto 68% mantêm essa preferência para um horizonte de cinco anos.

Aposta está nos EUA como líder em inovação e tecnologia e de como o continente se beneficia de segurança energética em períodos de tensões geopolíticas. Seus mercados financeiros são altamente líquidos e oferecem opções de investimento, desde ações de empresas de tecnologia até títulos do Tesouro. O fortalecimento do dólar em relação a outras moedas torna os investimentos ainda mais atrativos, segundo o assessor de investimentos da Vértua Investimentos, Márcio Miranda.

Poucos estão otimistas para investir no curto prazo na região Ásia-Pacífico e apenas 11% analisam a China como oportunidade. Por outro lado, em um prazo maior, 45% dos bilionários acreditam que vale a pena investir na Ásia-Pacífico, enquanto 31% apontam para a China.

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Europa não é mais tão atrativa para o mercado. Somente 18% dos bilionários veem oportunidades de retorno nos próximos 12 meses. Já a América Latina aparece nas últimas posições, pois só 3% acreditam que a região é boa para se investir, também em 12 meses.

Quais são os setores em alta

Setor de tecnologia dispara na frente, principalmente pela presença das ferramentas de inteligência artificial. Considerando isso, a riqueza total dos bilionários desse segmento chegou a US$ 2,45 trilhões, cresceu mais de 30%.

Entretenimento e mídia tiveram o segundo maior crescimento percentual. Por conta da indústria de jogos, a riqueza total bateu US$ 970 bilhões, ou seja, cresceu 26,3%.

Bilionários da indústria e consumo e varejo representam a maior concentração de riqueza total. O estudo mostra que o setor cresceu 12,1% de 2023 até 2024 e atingiu US$ 2,9 trilhões. E os banqueiros não ficaram de fora. A recuperação dos mercados financeiros deu um gás, e a riqueza total foi para US$ 2 trilhões.

Onde investir em 2025

Para identificar os investimentos mais promissores e atrativos para 2025, vale ficar de olho no cenário econômico global e os avanços tecnológicos. O mercado imobiliário pode também apresentar boas oportunidades, especialmente em regiões em franco crescimento populacional e desenvolvimento urbano.

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Setores da economia podem ganhar destaque em momentos específicos, impulsionados por tendências globais e inovações. Atualmente, o setor de tecnologia é um dos mais promissores, com a inteligência artificial e fintechs, que oferecem boas oportunidades de investimento.

As criptomoedas lideram o crescimento de investimentos. Adoção do bitcoin por grandes instituições financeiras e a perspectiva de regulamentações mais claras para as criptomoedas têm impulsionado ainda mais esse mercado. Somando isso ao atual cenário de expansão econômica global, que favorece setores inovadores e atrai um volume maior de investimentos, diz Miranda.

Receios do mercado

Impacto que um grande conflito geopolítico pode ter em seus portfólios de investimentos é o medo principal dos bilionários. Na pesquisa realizada pelo banco UBS, 61% citaram este como o maior risco em um prazo de 12 meses e 53% apontaram em um prazo de cinco anos.

Inflação elevada preocupa 39% dos entrevistados em 12 meses e 30% em um prazo de cinco anos. Mas se aumentar o horizonte de tempo, a preocupação passa a ser com uma recessão global e como os impostos mais altos podem interferir no desempenho dos investimentos.

Cenário brasileiro para o ano

No Brasil, os principais indicadores do mercado fecharam no vermelho. Por exemplo, os índices de renda variável registraram quedas significativas, e o índice de Small Caps liderou as perdas, com recuo de 25,03%, seguido pelo Ibovespa, que caiu 10,36%, e pelo IFIX, que teve uma retração de 5,89%.

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Já o bitcoin teve o seu melhor desempenho desde 2020: valorizou 183,25%. E o BDRX, índice que reflete os BDRs (Brazilian Depositary Receipts), apresentou alta de 70,59%, impulsionado pelo desempenho das ações estrangeiras.

Ouro, euro, CDI, poupança e IHFA e IMÃ Geral encerraram 2024 com ganhos. Os dados da Elos Ayta mostram que o ano passado apresentou desafios para a renda variável, mas o desempenho de ativos como bitcoin, BDRX e dólar Ptax reforçou a necessidade de acompanhamento de tendências globais e que existem oportunidades para investidores atentos às movimentações do mercado.

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