Esses são os 20 participantes do 69º Programa de Treinamento em Jornalismo Diário da Folha, que começou em 24 de março. Ao longo de três meses, a turma acompanhará palestras e debates divididos em blocos temáticos sobre jornalismo, economia e meio ambiente.
Além de conversas com especialistas, como a ministra Marina Silva e o climatologista Carlos Nobre, os trainees terão aulas de práticas jornalísticas e de escrita e a oportunidade de conversar e conviver com repórteres e editores do jornal.
O curso é coordenado por Flavia Lima, secretária-assistente de Redação e editora de Diversidade da Folha, e por Suzana Singer, editora de Especiais, Seminários e Treinamento, e conta com o patrocínio da Philip Morris Brasil e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Conheça os participantes:
Filho de sergipanos, Alessandro dos Santos, 27, queria ser jogador de futebol e perseguiu essa carreira até os 21 anos, quando descobriu o jornalismo. "Foi a voz de Deus" que abriu esse novo caminho, diz ele. Interessado por coberturas locais, ambientais e esportivas, ele também gosta de música, arte e cinema.
Aos 28 anos, Alex Avelino diz viver "entre o caos e a poesia". Nascido no interior de São Paulo, foi o primeiro da família a fazer faculdade. Formado em artes plásticas na USP, passeia entre a pintura, fotografia, violino e as palavras.
Nascido em Gandu, na Bahia, Alexandre Barreto, 22, sempre quis morar em uma grande capital. Em 2020, mudou-se para São Paulo para estudar jornalismo. Aproveita a cidade indo a museus, exposições, shows e cinemas. Depois, produz conteúdo para as redes sociais, mostrando os lugares de São Paulo.
Formada em jornalismo pela PUC-Campinas, Bárbara Marques, 26, já trabalhou em afiliadas da Rede Globo. Faz tecido acrobático, desenha, lê e ouve muita música, especialmente rock e a banda inglesa Florence and the Machine.
Beatriz Garcia, 24, é uma das passageiras do trem que vem de Itapevi para São Paulo diariamente. O trajeto, de uma hora, é percorrido desde os tempos do jornalismo na USP. Trabalhou na Reuters, gosta de memes e tem, no braço direito, uma tatuagem da cantora inglesa Florence Welch.
Carina Miranda, 27, trabalhou como assessora parlamentar na Câmara dos Vereadores de São Paulo e pegou gosto pela política. Começando no jornalismo, ela já tem no currículo o canto lírico, a filosofia, o ativismo ambiental e a defesa das religiões de matriz africana.
Cearense, Carolina de Faria, 28, viveu por quatro anos em Portugal para estudar literatura e trabalhar em uma editora de livros. Está escrevendo a tese de doutorado, agora em São Paulo, para onde veio morar a convite de uma amiga.
Débora van Pütten, 22, sempre quis ser cientista. Mineira, veio para São Paulo para cursar ciência e tecnologia. No laboratório, percebeu que sua parte favorita de fazer pesquisas era contar histórias. Volta-se agora para o jornalismo científico.
Veterano da turma de trainees, Felipe Baldez, 38, é da capital do Piauí, mas está há 13 anos em São Paulo. Radialista, formou-se em jornalismo há apenas dois anos. Gosta de política, esporte e Iron Maiden. Diz que nunca é tarde para realizar um sonho profissional.
Pela primeira vez em São Paulo, Fernando Azevêdo, 23, veio do Rio Grande do Norte, onde se formou em jornalismo na universidade federal e trabalhou como freelancer para vários veículos. Do sonho infantil de ser biólogo, guarda até hoje nomes científicos de animais.
Gabriel Gama, 21, cresceu lendo a Folhinha e gostava de brincar de telejornal. Estudante do último ano de jornalismo na USP, foi estagiário na Agência Pública. Gosta de ioga e de livros de ficção científica. Os amigos o definem como um cara calmo.
O gaúcho Gabriel Vargas, 27, conheceu o fotojornalismo e a cobertura de conflitos armados ao assistir a um filme durante a adolescência. Morou em Goiânia e São Paulo antes de retornar a seu estado natal. Hoje reside em Porto Alegre, onde estuda jornalismo.
Jornalista de formação e cantora de alma, essa é Gabriella Franco, 21. Paulistana, diz que a cidade "exacerba a ansiedade". Seu maior interesse é entender como a arte transforma a vida das pessoas. Gosta também da natureza, especialmente do seu cão Bento.
Batizado em homenagem ao filósofo e astrônomo italiano do século 16, Giordano Bruno Barros, 23, nasceu no interior do Ceará. Com passagem por ciências sociais, encontrou no jornalismo seu caminho profissional, onde une múltiplos interesses e experimenta diferentes linguagens e formatos.
Na hora do vestibular, a carioca Giovana Kebian, 25, seguiu os passos das irmãs mais velhas e escolheu o jornalismo. A opção não veio por influência familiar, mas porque "queria estudar várias coisas". Com experiência em rádio e TV, concluiu o mestrado sobre violência contra mulheres jornalistas.
Izabella Silva, 21, está começando o curso de publicidade na Universidade Zumbi dos Palmares, em São Paulo. Com experiência em mídias sociais, não descarta mudar o curso para jornalismo. Gosta muito de cinema, livros e parques.
Mineira de Ponte Nova, Jullia Gouveia foi morar em Santa Catarina para estudar jornalismo. Queria uma profissão que a levasse a escrever. Aos 24 anos, gosta de trabalhar com dados e do desafio de entender coisas e explicá-las.
Márcia Magalhães, 31, graduou-se em direito em Salvador por influência da avó, que é advogada. Agora cursa jornalismo em São Paulo na esperança de "fazer a diferença". Sente falta do mar. Está fazendo um podcast sobre a resistência feminina, negra e interseccional das religiões de matriz africana na Bahia.
Criança, Pâmela Zacarias inventava histórias com galinhas. Aos 24 anos, formada em jornalismo, quer contar a "história do presente". Nascida em Campos do Jordão (SP), seu lugar favorito é o centro histórico de São Paulo. Seu pet é um coelho, o Micke, de 9 anos.
Raquel Franco, 27, cresceu "no meio do mato", perto de cobras, onças e tatus-bolas do Jardim Botânico de Brasília, onde morava com a família. Sua avó queria que ela fosse jornalista. E assim aconteceu na Bahia. O projeto de fotoreportagem de Raquel é sobre mulheres negras e reciclagem.