Em alguns países, há empresas especializadas no tema, que realizam o processo em doentes que estão em fase terminal e em pessoas que acabaram de morrer. O processo segue alguns passos, como a suplementação com antioxidantes e vitaminas durante a fase terminal da doença, para diminuir lesões em órgãos vitais.
Após a morte, o corpo precisa ser resfriado o quanto antes, evitando a deterioração de tecidos. Usa-se anticoagulantes e o sangue precisa ser bombeado pelo corpo por meios artificiais.
Uma vez no laboratório de criogenia, remove-se todo o sangue do corpo, que é substituído por uma substância anticongelante, de maneira que não haja a expansão citada acima. Feito isso, o corpo é colocado em um recipiente hermeticamente fechado, com a temperatura sendo reduzida gradualmente até -196 ºC.
Se congelar é possível, o grande problema é o processo reverso.
Na prática, congelar alguém vivo significa matar essa pessoa e o processo reverso seria, portanto, reviver alguém. Ainda não há meios conhecidos de se fazer algo do tipo e, no momento, esse é o maior desafio para que a criogenia seja usada com sucesso.
No caso das células embrionárias, a água que as compõe é substituída por substâncias crioprotetoras. Contudo, ampliar esse processo para todo o corpo ainda está longe de acontecer. Imagine um cenário no qual é descoberta uma forma de reviver um corpo congelado, mas, ao fazer isso, algum órgão pode simplesmente não "voltar à vida"?