Revise os gastos da viagem. Com a alta, é possível que o turista precise refazer o orçamento e avaliar quanto poderá levar de dólares para não se endividar. Se ainda não tiver reservado o hotel da viagem, por exemplo, uma boa opção é procurar uma alternativa mais barata ou mudar o cronograma de passeios, incluindo mais opções gratuitas.
Turistas devem evitar o cartão de crédito. É importante viajar com o cartão para cobrir despesas emergências ou para pagar a taxa caução do hotel, por exemplo, mas ele não é a melhor alternativa para pagar os gastos da viagem. Isto porque cada transação tem uma cobrança de 6,38% de IOF, o que deixa o valor do dólar ainda mais caro.
Cartões de crédito que acumulam ponto podem ser positivos. No entanto, único cenário em que esse tipo de serviço vale a pena é quando o cartão tem uma pontuação mais agressiva, acima de três pontos por dólar gasto. Caso contrário, não é uma boa ideia, porque os bancos cobram taxas que vão de 2% a 7% em compras internacionais, o IOF e a cotação do dólar é definida na hora do fechamento da fatura e não na data da compra, o que pode causar um descontrole do orçamento da viagem.
Quando comprar
Se houver um bom tempo para a viagem, o ideal é esperar para comprar dólares. Aline Soaper, educadora financeira e fundadora do Instituto Soaper, afirma que alguns dias vão dar tempo para o mercado se "acalmar".
Em geral, de dois a três dias, o mercado dá uma acalmada e o dólar volta a baixar de novo, mas a tendência é que essas subidas e descidas acompanhem o máximo que já foi. Então, se agora a gente já chegou numa marca de 6,10, é normal que em alguns outros momentos essa marca chegue novamente ao 6,10.
Aline Soaper, educadora financeira