Entre agosto de 2023 e maio de 2024, a queda da taxa Selic, de 13,75% para 10,75%, ajudou a impulsionar o PIB. Nesse período, afirmou Telles, aumentou consideravelmente a concessão de crédito para as empresas. Com mais dinheiro circulando, os dados positivos para toda a economia vão aparecendo aos poucos.
A queda no setor agrícola freou o aumento do PIB, apesar de a pecuária ter tido bons números neste ano. Se não fossem os dados ruins do campo, crescimento da economia seria bem maior, comentou Telles.
Como vai ser em 2025
Telles afirmou que a expectativa para o ano que vem é que a inflação feche o ano dentro do teto da meta do governo federal, de 4,50%. Segundo ele, a elevação da taxa de juros deve conter o consumo.
A alta dos juros deve conter o consumo e os investimentos, devido à menor concessão de crédito; mas há outros fatores, como a evolução mais lenta do mercado de trabalho, depois de três anos bastante positivos; e a redução do impulso fiscal, ou seja, as compras dos governos federal, estaduais e municipais.
Ricardo Alban, presidente da CNI