A cidade de São Paulo registrou a terceira morte por dengue em 2025. A vítima, segundo o painel de monitoramento de arboviroses do estado, tinha entre 65 e 79 anos.
A primeira morte por dengue na capital, no dia 30 de janeiro, foi de uma menina de 11 anos moradora da região de Ermelino Matarazzo, na zona leste. A criança tinha histórico de anemia falciforme e asma.
Até as 12h da última sexta-feira (4), a capital tinha também 23.908 casos confirmados de dengue. Estão em investigação 2.321 infecções e 66 óbitos. No mesmo período de 2024, a cidade tinha 224.048 casos de dengue e 216 mortes, de acordo com o painel estadual.
Já o estado contabiliza 398.412 casos da doença e 388 mortes —e 112.181 infecções e 468 óbitos em apuração. Os números são provisórios.
A segunda morte pode dengue na capital foi de um homem de 69 anos, morador da Mooca, também na zona leste. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, os sintomas do idoso tiveram início em 7 de fevereiro; ele foi atendido em hospital privado e morreu cinco dias depois.
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A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Temperatura corporal acima dos 38°C, dores de cabeça, nas articulações e atrás dos olhos, inflamação dos gânglios linfáticos, coceira e até mesmo erupções avermelhadas na pele são alguns dos sintomas clássicos da doença quando o quadro é considerado leve. Algumas pessoas podem desenvolver ainda uma infecção assintomática.
Na dengue grave, é comum o quadro de saúde complicar após o desaparecimento da febre e a partir de alguns sinais de alarme —indícios também de que pacientes com quadros leves podem ter complicações pela dengue. Entre esses sinais estão náuseas, vômitos, sangramento em mucosas, dor abdominal intensa e tontura ao levantar.