China fica ‘profundamente insatisfeita’ com tarifas dos EUA e planeja medidas de retaliação

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Donald Trump elevou os impostos sobre as importações chinesas de 10% para 20%; novas taxas entrarão em vigor a partir desta terça-feira (4)

CHARLY TRIBALLEAU, Elvis Barukcic / AFP

donald trump e xin jinping

Os presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China

A China manifestou sua insatisfação em relação ao recente anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que decidiu elevar as tarifas sobre as importações chinesas de 10% para 20%. O porta-voz do Ministério do Comércio da China declarou que o país está “profundamente insatisfeito” e se opõe de maneira firme a essa decisão.

As novas tarifas, que entrarão em vigor na terça-feira (4), foram apresentadas por Trump sem a possibilidade de negociações com as nações afetadas. Essa medida provocou uma reação imediata nos mercados financeiros asiáticos, resultando em quedas significativas nos índices de ações, como o Nikkei, Hang Seng, SZSE Component e China A50.

Além disso, Trump anunciou que a implementação de tarifas recíprocas contra outros países terá início em 2 de abril. O jornal Global Times reportou que a China está atualmente avaliando e desenvolvendo suas próprias contramedidas, que podem incluir tarifas adicionais e outras ações não tarifárias, com potencial impacto sobre produtos agrícolas e alimentícios dos Estados Unidos.

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O presidente americano justificou essa elevação nas tarifas como uma estratégia para equilibrar a balança comercial e responsabilizar a China por sua alegada falta de ação no combate ao tráfico de fentanil. Essa situação reflete a crescente tensão nas relações comerciais entre as duas potências, que já enfrentam desafios significativos em diversos setores.

Publicado por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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