O Ministério de Segurança do Estado chinês afirmou que agências de inteligência de espiões estrangeiros têm tentado roubar segredos do programa espacial do país, à medida que a corrida armamentista no espaço se intensifica e emerge como um novo "campo de batalha para a luta militar".
Proteger a segurança no espaço tornou-se uma estratégia-chave para a sobrevivência e desenvolvimento futuro da China, segundo a pasta em uma postagem em sua conta oficial do WeChat na última quarta-feira (23).
"Nos últimos anos, alguns países ocidentais formaram forças de combate espacial, exerceram capacidades de ação no espaço e até consideraram [a China] como um grande concorrente no campo espacial", disse.
De acordo com o ministério, agências de inteligência de espiões estrangeiros conduziram detecção por sensoriamento remoto contra a China por meio de satélites de alta precisão, com a intenção de observar e roubar segredos do país do espaço.
A pasta não citou países específicos, porém disse que alguns "realizaram atividades de infiltração e roubo no campo aeroespacial da China".
Satélites de alta precisão surgiram como um foco na guerra moderna, com sua importância destacada na guerra da Rússia contra a Ucrânia, na qual imagens em tempo real e ultra detalhadas oferecem vantagem substancial no campo de batalha.
A estratégia lunar da China prevê o pouso de um astronauta no satélite natural por volta de 2030 em um programa em parceria com a Rússia.
Em 2020, a China realizou sua primeira missão de retorno de amostras lunares, recuperando amostras do lado próximo da Lua.
Em junho deste ano, o país pousou uma sonda não tripulada no lado afastado do satélite e concluiu uma missão histórica ao recuperar as primeiras amostras de rochas e solo daquele ponto do satélite.
A agência espacial chinesa definiu 2035 como a data em que uma "estação básica" será construída no polo sul da Lua, com uma estação espacial em órbita lunar adicionada até 2045.