Após quase 1 anos após o fim de sua produção, o Chevrolet Cruze deixou de ser ofertado no Brasil. Desde dezembro de 2023 que a montadora vendia apenas as unidades disponíveis em seu estoque.
Com isso, é posto um fim na oferta de hatchbacks médios vindo de marcas generalistas. O Chevrolet Cruze Sport6 era o último do segmento, que já foi bastante concorrido há duas décadas. Os carros restantes são importados de marca premium ou esportivos: BMW Série 1, Audi A3, Mercedes-Benz Classe A, Honda Civic Type R e Toyota GR Corolla.
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O segmento de sedãs médios ainda sobrevive após o fim do Cruze com poucas opções: Toyota Corolla, Nissan Sentra, BYD King, Honda Civic E:HEV e Volkswagen Jetta GLI, sendo os dois últimos como opções mais nichadas.
A segunda geração do Chevrolet Cruze foi lançada em 2016, trazendo um eficiente motor 1.4 turbo de 153 cv e 24,5 kgfm. O conjunto mecânica ainda agradava, assim como o acabamento, o que denunciava a idade do médio era a falta de equipamentos como o pacote ADAS e recursos que hoje são populares como o painel digital.
O Cruze era produzido na planta de Santa Fé, na Argentina. Essa unidade já fabricou a Silverado, o Corsa Classic, o Tracker derivado do Suzuki Vitara e o Agile. Hoje a Chevrolet produz o Tracker por lá, para auxiliar a fábrica brasileira de São Caetano do Sul (SP) para atender a demanda pelo SUV compacto.
Antes de sair de linha, o Chevrolet Cruze sedã era vendido nas versões LT, LTZ, Premier e Midnight. O hatch era feito apenas no modelo RS desde 2022, que trazia pacote equivalente ao da finada versão Premier.
Não existe sucessor direto para o Cruze dentro da gama global da General Motors, o mais próximo que existe é o Monza chinês. O carro médio da Chevrolet no Brasil passará a ser apenas o SUV Equinox.
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