Carros elétricos: bateria que dura mais e não pega fogo já é realidade

há 3 meses 6

Esse tipo de longevidade é uma nova vantagem para os consumidores que buscam baterias mais duráveis, reduzindo a necessidade de substituições e aumentando a viabilidade dos veículos elétricos em longo prazo.

Além de sua durabilidade, a nova bateria também se destaca pela segurança. Equipadas com uma estrutura de eletrólito sólido de camada tripla, as novas células de bateria são projetadas para mitigar riscos associados ao crescimento de dendritos — estruturas de lítio que podem se formar durante o carregamento e descarga e comprometer a integridade interna do condutor de energia.

A solução da DGIST vai além da proteção contra dendritos. A bateria incorpora um supressor de fogo (decabromodifenil etano) e utiliza uma combinação de sal de lítio e zeólita para melhorar ainda mais sua resistência a altas temperaturas.

Como resultado, a bateria é capaz de se extinguir sozinha em caso de incêndio, tornando-a uma das opções mais seguras disponíveis.

Embora o principal foco seja a aplicação em veículos elétricos, essa tecnologia também tem grande potencial em outras áreas. A bateria desenvolvida pela DGIST pode ser utilizada em uma variedade de dispositivos, como smartphones, dispositivos vestíveis e sistemas de armazenamento de energia em larga escala.

A longevidade e a segurança aprimorada a tornam, segundo o estudo, uma opção atraente para energia renovável, especialmente em sistemas de armazenamento de energia que exigem soluções duráveis e confiáveis.

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O pesquisador principal do projeto, Dr. Kim Jae-Hyun, explicou que essa pesquisa tem o potencial de acelerar a comercialização de baterias de metal de lítio com eletrólitos sólidos, ampliando a estabilidade e eficiência tanto para dispositivos portáteis quanto para sistemas de armazenamento de energia em grande escala.

Reportagem

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