Carros 1.0: o consumo de todos os vendidos no Brasil, segundo o Inmetro

Nascidos para atender um regime de incentivos fiscais e IPI menor durante os anos 1990, os carros 1.0 estão nas ruas até hoje como versões de entrada de diversos modelos. O passar das décadas deram a eles mais potência e algumas tecnologias, sendo em sua maioria 3-cilindros, e diversas opções variando entre hatches, sedãs e, mais recentemente, até um SUV compacto, o Citroën Basalt. 

Mas o quanto consomem? Com as novas regras de emissão mais rígidas do Proconve L8, vigentes desde janeiro de 2025, listamos todos os modelos 1.0 aspirados do mercado brasileiro com seu consumo segundo o PBE Veícular (Programa Brasileiro de Etiquetagem), que segue um mesmo padrão para a homologação - esse número pode variar conforme o uso e trajeto, por exemplo, mas serve como uma referência de comparação igual entre todos. 

Chevrolet

Uma das pioneiras nos "milzinhos" com Chevette e Corsa, a Chevrolet usa um motor 1.0 aspirado de três cilindros com 80 cv e 12,6 kgfm com gasolina e 82 cv/10,6 kgfm com etanol, sendo seu principal diferencial para boa parte do segmento estar ligado a um câmbio manual de 6 marchas tanto no hatch Onix quanto no sedã, o Onix Plus. Foi recentemente recalibrado e ficou mais potente.

Foto de: Citroen UK

Citroën

Com novo posicionamento de entrada dentro da Stellantis, a Citroën é uma das marcas que mais precisa das versões 1.0 em seu catálogo. Tanto que, além do hatch C3, a marca apresentou o Basalt, um SUV cupê que se posiciona inclusive diante de sedãs compactos com uma versão 1.0 aspirada, usando o 1.0 Firefly com 71 cv e 10 kgfm com gasolina e 75 cv/10,5 kgfm com etanol. Seu diferencial é a arquitetura de 2 válvulas por cilindro, que prioriza o torque em baixas rotações. O câmbio é manual de 5 marchas em todos os modelos e versões.

Foto de: Fiat

Fiat

Da lista, a casa italiana é a que mais usa motores 1.0 em seus modelos. Antes presente apenas em Argo e Cronos, desde janeiro o Mobi também passou a adotar o 3-cilindros Firefly de 71 cv e 10 kgfm com gasolina e 75 cv/10,5 kgfm com etanol, sendo todos com câmbio manual de 5 marchas. 

Hyundai

Uma das primeiras a adotar um motor 1.0 de três cilindros, a Hyundai ainda aposta bastante em diversas versões com este motor. São 75 cv e 9,6 kgfm com gasolina e 80 cv/10,7 kgfm com etanol, sempre com o câmbio manual de 5 marchas tanto no HB20 quanto no sedã, HB20S. 

Foto de: Stellantis

Peugeot

No passado, ainda na época do 206, a Peugeot chegou a compartilhar motor 1.0 com a Renault, trocando-o pouco tempo depois por um 1.4, o que colocava o hatch francês num seleto grupo de modelos de entrada sem motor 1.0. Mas a chegada do grupo Stellantis permitiu que o 208 fosse mais um a usar o 1.0 Firefly, o mesmo que você já viu mais acima com 71 cv e 10 kgfm com gasolina e 75 cv/10,5 kgfm com etanol, com o mesmo câmbio manual de 5 marchas. 

Renault

Após o fim da família Logan, Sandero e Stepway, o único modelo a dispor de motorização 1.0 aspirada dentro da Renault é o pequeno Kwid. No modelo, há uma variação mais simples do SCe que era utilizado nos compactos. São 68 cv e 9,4 kgfm com gasolina e 71 cv/10 kgfm com etanol. Em Logan e Stepway, esse motor rendia 79 cv/10,2 kgfm com gasolina e 82 cv/10,5 kgfm com etanol. 

Volkswagen

Dentro da VW, o Polo é o único a usar o 1.0 aspirado tanto na versão Track quanto no MPI. São 77 cv e 9,6 kgfm com gasolina e 84 cv/10,3 kgfm com etanol, também com o câmbio manual de 5 marchas. Também é um motor conhecido há tempos, que estreou no Fox Bluemotion e já foi usado em Gol e Voyage por muitos anos. 

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