Campeã em Tóquio, Ana Marcela Cunha termina em quarto lugar na maratona aquática em Paris e vai às lágrimas

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Nadadora revelou que pensou em se aposentar antes dos Jogos Olímpicos de 2024: ‘Só eu e minha família sabemos como foi esse último ano’; a holandesa Sharon van Rouwendaal foi a vencedora neste ano

ANDRÉ DURÃO/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

A vencedora da medalha de ouro Sharon Van Rouwendaal (e), da Holanda, comemora com a brasileira Ana Marcela Cunha (d) após cruzarem a linha de chegada

A vencedora da medalha de ouro Sharon Van Rouwendaal (esq), da Holanda, comemora com a brasileira Ana Marcela Cunha

Ana Marcela Cunha não conseguiu conquistar a medalha de ouro na Olimpíada de Paris-2024, repetindo o feito de Tóquio, em 2021. A nadadora finalizou a prova de águas abertas na quarta posição. Apesar da decepção com o resultado, ela demonstrou satisfação em representar o Brasil, especialmente considerando que, há um ano, pensou em desistir da natação. A atleta compartilhou suas reflexões sobre a frustração de terminar em quarto lugar, ressaltando os desafios enfrentados no último ano. “Eu acho que o quarto lugar é pior que o quinto. É um abismo entre conquistar ou não uma medalha novamente. Um ano atrás eu falei para minha psicóloga que queria parar de nadar. Quase deixei de ir para a seletiva. Foi um ano difícil, mas a cada treino, a cada prova eu me superei. Só eu e minha família sabemos como foi esse último ano”, disse Marcela ao SporTV. Entre esses desafios, ela passou por uma cirurgia no ombro e teve que lutar para garantir sua participação nos Jogos de Paris. Para se preparar, ela se mudou para a Itália, onde se dedicou intensamente aos treinos.  A holandesa Sharon van Rouwendaal ficou com o ouro, seguida pela australiana Moesha Johnson (prata) e pela italiana Ginevra Taddeucci (bronze).

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Desde muito jovem, Ana Marcela se destacou na natação. Começou a nadar aos 2 anos e participou de sua primeira competição aos 8, incentivada por seus pais. Sua estreia em Jogos Olímpicos ocorreu aos 16 anos, e ao longo de sua trajetória, ela enfrentou diversas frustrações, como a não participação em Londres-2012 e um erro de equipe na Rio-2016. Além dos desafios esportivos, a nadadora também enfrentou problemas de saúde. Ela lidou com uma doença autoimune que afetou a produção de plaquetas, o que exigiu cirurgia e tratamento contínuo. O reconhecimento máximo veio em 2021, quando conquistou o ouro olímpico, solidificando sua posição como uma das principais nadadoras de águas abertas do Brasil.

Publicada por Felipe Cerqueira

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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