Cai desigualdade de acesso: internet chega a 88% da população, diz IBGE

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Na área urbana o percentual é de 89,6% e, na área rural, 76,6%. "Apesar da diferença, o crescimento do uso da internet entre moradores da área rural tem sido mais intenso", divulgou o IBGE. "Na primeira edição da pesquisa, em 2016, era de 33,9%, passou para 72,7%, em 2022 e atingiu 76,6% em 2023, reduzindo a diferença em relação aos da área urbana", destaca Gustavo Geaquinto Fontes, analista da pesquisa.

A região com maior percentual de usuários da internet segue sendo o Centro-Oeste (91,4%), ao passo que as regiões Norte (85,3%) e Nordeste (84,2%) permaneceram com resultados inferiores aos das demais. O IBGE destaca, entretanto, a Região Norte foi a que apresentou a maior expansão desse indicador em relação ao ano anterior, com aumento de 2,9%, ante a média de 0,8% do país. De 2019 a 2023, o acesso no Norte e Nordeste cresceu em 15,3% e 14,2%, respectivamente.

Por cor ou raça, indicador novo nesse tema da pesquisa, 89,5% das pessoas declaradas brancas usavam a Internet, ante 87,6% das pretas e 86,8% e das pardas. Observando o início da série histórica em 2016, "haviam diferenças mais marcantes", ressalta Gustavo Fontes. Naquele ano, 72,6% das pessoas brancas usavam a internet, contra 63,9% das pretas e 60,3% das pardas.

Durante as próximas semanas, nós vamos nos debruçar sobre os dados do IBGE e assim poderemos tornar mais acertivos os programas sob responsabilidade do Ministério das Comunicações. David de Oliveira Penha, diretor do Departamento de Investimento e Inovação Ministério das Comunicações, durante a coletiva do IBGE

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