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Os principais destaques da indústria automotiva em 2024 foram consagrados no Prêmio UOL Carros, que teve sua oitava edição realizada na última segunda-feira (2) em São Paulo. O evento foi apresentado por Letícia Datena e Jorge Moraes.
Os vencedores foram eleitos por um júri formado por jornalistas e influenciadores digitais especializados no setor automotivo, que apontou os modelos que mais se destacaram em 17 categorias.
A disputa foi a mais acirrada da história da premiação. Destaque para a Ford, que saiu com três troféus mantendo o domínio entre as picapes e surpreendendo entre os esportivos.
A BYD mais uma vez teve bom desempenho, com dois troféus - entre eles o de melhor montadora. Já o Destaque do Ano ficou com a Hyundai e a atualização do SUV Creta. Confira abaixo o resultado de cada categoria.
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O prêmio mais esperado da noite foi também o que teve a disputa mais acirrada. Pela primeira vez na história do Prêmio UOL Carros, os jurados participaram de votação aberta que incluía todos os indicados das demais categorias.
Por apenas um ponto, o Hyundai Creta superou disputa contra o Renault Kardian e ficou com o troféu de Destaque do Ano. Entre os cinco carros mais citados pelo júri técnico, também foram apontados Ford Ranger Raptor, Peugeot 2008 e Dolphin Mini.
Em 2024, o Creta mudou (quase) tudo. O novo SUV chegou no início de outubro sem mais o visual polêmico e, de quebra, se tornou o modelo mais potente do segmento.
O desenho está mais quadrado, há uma grande grade e os faróis em dois níveis: em cima a assinatura e, embaixo, as luzes de posição. Atrás, o visual reto também se faz presente com as lanternas dentro de uma barra horizontal escurecida e interligadas. O interior também foi remodelado e agora traz painel de instrumentos e central multimídia integrados, ambos com telas de 10,25"
Outra mudança importante foi na motorização. A fabricante sul-coreana tirou o 2.0 aspirado de 167 cv que equipava a versão topo de linha Ultimate e colocou um novo quatro-cilindros 1.6 turbo (só a gasolina) com injeção direta de 193 cv e 27 kgfm de torque.
Já as outras opções seguem com o três-cilindros 1.0 turboflex de 120 cv e 17,5 kgfm e transmissão automática convencional de seis marchas.
"O Creta conseguiu ter um território que é dele entre os SUVs compactos, porque ele tem uma venda muito sólida no varejo, e isso faz com que o carro tenha esse território", comemora Maurício Jordão, diretor de comunicação da Hyundai.
A BYD mostrou que não está de brincadeira no Brasil. Campeã do Prêmio UOL Carros em 2023, a montadora chinesa chegou ao bicampeonato com um total de dez carros lançados este ano, entre eles a picape híbrida Shark, o sedã anti-Corolla King e o SUV do Dolphin, Yuan Pro.
A BYD já está no top-10 de vendas, com quase 60 mil modelos emplacadas entre janeiro e outubro e quase 4% de market share entre os automóveis de passeio. A fabricante deixou para trás Citroën, Peugeot e se aproximou de Nissan e Honda.
Com o Dolphin Plus, a BYD tem o carro elétrico mais vendido do país — já são quase 18.000 unidades. Outro destaque é o SUV híbrido Song Plus, com mais de 19.000 exemplares e best-seller da fabricante por aqui.
A marca também prepara a abertura do complexo industrial de Camaçari (BA). O primeiro produto confirmado a sair das linhas de montagem será o Song Pro.
"A BYD é uma montadora que, de fato, veio para ficar. Vamos ter fábrica, nove modelos lançados esse ano. Acho que nunca na indústria automotiva brasileira a gente viu algo parecido acontecer, então, de fato, para nós é um motivo de muito orgulho", pontua Denis Onishi, diretor da BYD.
Outra disputa extremamente apertada ocorreu na categoria que reuniu alguns dos principais executivos da indústria automotiva brasileira, com diferença de apenas sete pontos entre o primeiro e o terceiro colocado.
O troféu desta vez ficou com Ciro Possobom, primeiro brasileiro a assumir a posição de CEO da Volkswagen do Brasil. O executivo, que está desde 2019 na marca, anunciou em 2024 um investimento de R$ 16 bilhões da marca alemã no Brasil, que serão usados para produção de novos carros e também um motor inédito. Um deles será o SUV Tera.
Com investimento pesado em posicionamento de marca, Possobom faz a VW liderar o mercado de automóveis no Brasil e ter o carro (Polo) e o SUV (T-Cross) mais emplacados do país. Renovou as linhas também do T-Cross, Nivus e Amarok.
Além disso, Possobom confirmou o retorno do famoso Volkswagen Golf GTI ao país no ano que vem e também a estreia do Nivus GTS.
"É um reconhecimento do trabalho que está sendo feito pela Volkswagen, todo o time é espetacular. É um ano muito bom da empresa, com crescimento em volum e market share, também pensando nas pessoas, envolvimento da marca. Lançamos a garagem Volkswagen, preservando a história da empresa. Isso mostra tudo o que a gente está fazendo nessa transformação, não é só pensando em eletrificação, mas é toda uma empresa, é todo um negócio", afirma Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil
Vencedor em 2023, o Peugeot 208 repetiu a dose no Prêmio UOL Carros deste ano. Em 2024, o hatch produzido na Argentina muda de visual e traz de volta a versão GT para o portfólio. O design agora está alinhado com a variante europeia e vem com grade maior, para-choque remodelado, além da troca a assinatura LED de 'dente de sabre' por três barras de luz que simulam a garra do leão, símbolo da marca francesa.
Um dos pontos altos do hatch foi mantido: o interior, que traz um design moderno e um dos melhores acabamentos da categoria (ao menos nas versões mais caras). Mescla materiais que agradam aos olhos e ao tato - tem até um padrão que imita fibra de carbono.
O volante de diâmetro menor e o quadro de instrumentos digital com gráficos 3D são um charme à parte. Os reveses ficam por conta do espaço interno para quem viaja atrás e os parcos 265 litros de capacidade do porta-malas.
Falando nisso, o 208 pode ser comprado em quatro versões, todas com preços promocionais: Active (R$ 76.990) e Style (R$ 86.990), ambas vêm com o 1.0 aspirado da Fiat, de 75 cv e 10,7 kgfm de torque.
Já a Allure (R$ 98.990) e a GT (R$ 114.990), que volta à gama, trazem o 1.0 turboflex de 130 cv da? Fiat! A nomenclatura GT estreou no 208 em 2016 quando o hatch foi vendido no país com o famoso 1.6 THP flex de 173 cv.
"O 208 é um carro icônico. Ele traz design, tecnologia e é o segundo modelo a fazer novo leão da Peugeot na sua frente. Para a gente, é um prazer ganhar esse prêmio, ainda mais com um carro que é o nosso pãozinho quente", festeja Giselli Cardoso, responsável pela comunicação da Peugeot.
A maior novidade do segmento em 2024, com certeza, foi o sedã híbrido chinês. O BYD King chegou na metade do ano para a difícil disputa com o tradicional Toyota Corolla, líder absoluto da categoria. A aposta é no design, preço e motor híbrido plug-in.
O King tem dimensões maiores que seu principal rival. São 4,78 metros de comprimento e 2,72 m de distância entre-eixos. O Corolla tem 4,63 m e 2,70 m, respectivamente. Entretanto, o carro chinês perde na capacidade do porta-malas: 450 litros contra 470 l do Toyota.
O sedã da BYD é vendido em duas versões, ambas com motor 1.5 litro aspirado a gasolina aliado a uma unidade elétrica. Na mais em conta, GL (R$ 175.800), são 209 cv e a bateria de 8 kWh fornece autonomia de 80 km, segundo o Inmetro, além de médias de 16,8 km/l (cidade) e 14,7 km/l (estrada).
Já a GS (R$ 181.900) tem 235 cv, 18,3 kWh de bateria, vai de 0 a 100 km/h na casa dos 7 segundos e roda 32 km sem gastar combustível. O consumo é parecido: 16,3 km/l (urbano) e 14,3 km/l (rodoviário).
"Os sedãs integram uma categoria extremamente competitiva e sólida. O King vem, de fato, para ser disruptivo, para trazer um outro nível de sedã. Sem dúvida nenhuma, a gente tem marcas tradicionais muito fortes, mas já estava na hora de chegar algo novo para abalar o mercado", festeja Denis Onishi, diretor da BYD.
Três dos melhores colocados entre os Destaques do Ano brilharam na categoria SUV compacto. E, mais uma vez, quem se deu a melhor foi o Hyundai Creta, que levou para casa seu segundo troféu.
Uma coroação à ousadia da marca, que trouxe mudanças significativas ao modelo que já havia vencido esta categoria no Prêmio UOL Carros em 2023.
"Com o novo Creta, a gente puxa todo esse fio de inovação. Apresentamos neste ano a terceira grande mudança no carro, em um espaço até curto de tempo, e ele vem mantendo esse território", destaca Maurício Jordão, diretor de comunicação da Hyundai.
Os novatos Kardian e Basalt bem que tentaram a sorte na disputa. O Renault ganhou nova plataforma, frescor visual e motor turbo. Já o Citroën entra para o time dos SUVs cupê de olho no equilíbrio custo e benefício: é um dos mais baratos do país.
A nova geração do Peugeot 2008 deixa de ser feita no Brasil para ser importada da Argentina e traz consigo um design aclamado e o conhecido motor 1.0 turbo de Stellantis.
Por fim, o T-Cross é o atual líder do segmento e, em meados deste ano, a Volkswagen ainda deu novas armas ao modelo, como uma estética mais atualizada e mais equipamentos desde a versão de entrada.
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Com mudanças pontuais no ano/modelo 2025, o Toyota Corolla Cross tem ganhado cada vez mais espaço no segmento e também ficou com o troféu entre os SUVs médios no Prêmio UOL Carros 2024.
A guinada do utilitário japonês veio após a reestilização de meia vida, que deu uma dianteira diferente, com nova grade, e faróis e para-choques redesenhados. Além disso, houve mudanças no arranjo das lanternas e no desenho das rodas de liga leve.
Sem falar no interior, que trouxe um novo painel de instrumentos digital igual ao do sedã homônimo. A central é a mesma de antes, com tela de 9 polegadas.
O que permanece também são os motores. Nas versões a combustão quem dá as cartas é o 2.0 flex aspirado de 175 cv, que perdeu 2 cv para melhorar a eficiência de combustível e as emissões de poluentes. Já o 1.8 híbrido flex mantém os 122 cv combinados com o motor elétrico e pode fazer até 17,5 km/l na cidade com gasolina, conforme números do Inmetro.
"Estamos muito felizes com esse reconhecimento do Corolla Cross, o veículo de passeio mais vendido da Toyota no Brasil. Além disso, é o carro mais exportado. Isso nos traz orgulho e demonstra mais uma vez que o nosso DNA de qualidade, durabilidade e confiabilidade está fazendo jus a esse produto", diz Rogério Sasaki, gerente de produto da marca japonesa.
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Por apenas um ponto, o Audi Q8 levou a melhor sobre o Porsche Cayenne e fez com que a marca alemã garantisse mais um troféu no Prêmio UOL Carros.
No começo de outubro, o Q8 aterrissou no Brasil com a reestilização de meia-vida. Trouxe novo desenho dos faróis e lanternas, para-choques e grade redesenhados, além das rodas de 23 polegadas (não mais aro 22) e o modernizado logotipo. O SUV grande chegou em versão única, Performance Black, de R$ 774.990.
Itens até então opcionais, como eixo traseiro esterçante e suspensão adaptativa, vêm de série na linha 2024. Mesmo assim, a lista de equipamentos que podem ser comprados à parte pode fazer o preço do novo Q8 chegar perto dos R$ 850.000. São eles: faróis a laser, head-up display, capa do retrovisor de fibra de carbono e assistente de visão noturna.
A fabricante alemã manteve o motor híbrido leve V6 3.0 litros a gasolina com 340 cv e 50,9 kgfm de torque. Com recalibração e otimização do propulsor por meio de software, o Q8 melhorou no quesito aceleração. Com transmissão automática de oito marchas e tração integral, o zero a 100 km/h agora é feito em 5,6 s - 0,3 s a menos que antes.
"O Q8 é um carro que a gente ama de paixão, desde o lançamento mostrou um design inovador e uma tecnologia inovadora", comemora Gerold Pillekamp, head de comunicação e marketing da Audi do Brasil.
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O Caoa Chery Tiggo 8 sagrou-se o vencedor em uma categoria que tem crescido cada vez mais no Brasil e que fez sua estreia no Prêmio UOL Carros 2024.
Atualizado em 2024, teve modificações na dianteira, traseira e também no interior. O SUV médio-grande trouxe novos para-choques, faróis full-LED, grade frontal com emblema iluminado e lanternas com arranjo interno diferente, bem parecidas com a variante híbrida.
O SUV de sete lugares mantém o motor 1.6 turbo com injeção direta a gasolina, capaz de render 187 cv de potência e 28 kgfm de torque, acoplado à transmissão automatizada de dupla embreagem banhada a óleo com sete marchas.
Quando estreou em agosto, o novo Tiggo 8 Pro tinha preço promocional (e cabalístico): R$ 188.888. Atualmente é vendido por R$ 199.990. Já o Tiggo 8 Pro Plug-in Hybrid custa R$ 259.990.
"Trouxemos um carro de sete lugares com conforto, tecnologia e um valor muito abaixo do mercado, além do design inovador. Todas essas mudanças estão trazendo o cliente para a loja, conhecendo o carro e se apaixonando por ele, tanto pelo valor quanto pelo que ele oferece", explica Milton Celestino, diretor comercial da rede D21Motors da Caoa Chery.
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Um dos carros mais importantes da Volvo nos últimos anos, o EX30 chegou ao Brasil este ano e garantiu seu troféu no Prêmio UOL Carros.
O EX30 alia preço, design e tecnologia. Os valores começam em R$ 229.990 e vão até R$ 299.990. Todas as versões produzem 272 cv de potência e 34,9 kgfm.
Na versão de entrada Core, as baterias LFP (lítio-fosfato-ferro) tem 51 kWh, autonomia de 250 km e zero a 100 km/h em 5,7 segundos.
Já as demais aceleram em 5,3 s e a bateria de 69 kWh é composta de níquel-cobalto-manganês (NMC). Estas opções ainda conseguem rodar 338 km com uma carga.
"O EX30 tem um significado muito especial para a gente, por ser o carro de entrada 100% elétrico da Volvo e veio em um ano bastante desafiador para a indústria, cheio de novos lançamentos. E o EX30 está aí, buscando o seu lugar dentro desse grande mercado, mas com uma proposta bastante disruptiva. É um carro extremamente moderno, futurista e muito sustentável", diz Mirella Cambrea, diretora de marketing da Volvo Car América Latina.
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Campeão no Prêmio UOL Carros 2024, o Q6 e-tron inaugura uma nova era para a Audi no Brasil, seja a identidade visual ou o novo interior. É feito sobre a Plataforma Premium Elétrica (PPE), que divide com o novo Porsche Macan, por exemplo.
Por aqui são duas versões de acabamento: Performance (R$ 529.990) e Performance Black (R$ 569.990). As duas têm 387 cv e bateria de 100 kWh. O Inmetro diz que a autonomia é de 411 km.
O desempenho de zero a 100 km/h é em rápidos 5,9 segundos. O Q6 e-tron não terá vida fácil e vai concorrer com Mercedes-Benz EQE e BMW X3.
Por isso traz uma lista robusta de itens de série, com destaque para o novo Virtual Cockpit, que tem tela curvada do painel de instrumentos (11,9') e multimídia (14,5'). Há um terceiro visor opcional de 10,9' para o passageiro.
Há, ainda, som premium Bang & Olufsen, oito airbags, teto solar panorâmico, frenagem autônoma, câmera 360° e ar-condicionado de três zonas.
" O Q6 e-tron é um carro que acabou de ser lançado e já está recebendo esse prêmio super reconhecido do UOL. Trata-se de um carro que abre uma tecnologia e uma sequência de novos produtos para o futuro muito importante para a gente", festeja Gerold Pillekamp, head de comunicação e marketing da Audi do Brasil.
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Um dos SUVs híbridos mais vendidos do Brasil, o GWM Haval H6 garantiu o Prêmio UOL Carros pelo segundo ano seguido, desta vez em uma disputa voto a voto com o BYD Dolphin Mini, que ficou com o vice por apenas três pontos.
Em 2024, o Haval H6 ganhou uma nova versão de entrada plug-in, chamada PHEV19, com bateria menor (19 kWh), e menos potência e torque (326 cv e 54 kgfm).
A autonomia no modo elétrico é de 74 km. O motor 1.5 turbo a combustão trabalha com outro elétrico. Preço? R$ 241.000
Esta nova opção fica abaixo da PHEV34 que, como está no nome, tem 34 kWh de bateria, 393 cv, 77,7 kgfm e pode rodar 113 km. O valor fica em R$ 283.000. O portfólio do Haval H6 ainda tem uma opção híbrida plena (HEV), a mais barata da linha, que tem 243 cv e custa R$ 216.000.
Já a topo da gama é ocupado pelo Haval GT, que tem o mesmo conjunto da versão PHEV34, mas vem na carroceria de SUV Cupê e não sai por menos de R$ 321.000.
"O Haval é o carro-chefe da GWM e, para nós, receber o prêmio após um ano e meio de trabalho, de vendas desse veículo, é muito importante. Vamos trabalhar muito para no ano que vem podermos repetir essa vitória", diz Ricardo Bastos, diretor de relações institucionais e governamentais da GWM.
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Em maio, a BMW ampliou a gama da nova geração do Série 5 no Brasil com a versão híbrida plug-in 530e M Sport. O sedã de luxo chegou aqui com o visual renovado e ainda mais eficiente. Com essa combinação, garantiu o Prêmio UOL Carros para a montadora alemã.
O modelo é equipado com o 2.0 turbo a gasolina e um motor elétrico. A potência total é de 299 cv e 45,1 kgfm — contra os 292 e 42,8 kgfm de antes. O 530e M Sport atinge os 100 km/h em 6,3 segundos e tem velocidade máxima de 230 km/h.
Segundo o Inmetro, o Série 5, no modo híbrido, faz 10,9 km/l (cidade) e 12,3 km/l (estrada) e ainda pode rodar 61 km no modo elétrico, um incremento de 5 km frente à antiga geração.
Um dos motivos da melhora nos números é a nova bateria, que passou de 10,4 kWh para 19,4 kWh de capacidade. Para ter um 530e M Sport na garagem, por sua vez, é preciso desembolsar R$ 579.950.
"O Série 5 representa muito essa abertura tecnológica da marca. Ou seja, a gente lançou junto com o Série 5 PHEV e também o i5 totalmente elétrico. Para a gente, realmente é a consolidação de uma estratégia muito acertada com vários tipos de propulsão para o consumidor brasileiro, que escolhe o que prefere", opina Fabiano Severo, head de comunicação da BMW do Brasil.
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Campeã em 2023, a Ram Rampage defendeu seu título e saiu mais uma vez consagrada do Prêmio UOL Carros. Para isso, trocou o motor diesel neste ano. Sai o 2.0 litros, de 170 cv e 38,8 kgfm, entra o 2.2 l, de 200 cv e 45,5 kgfm. A mudança visa atender a nova fase e mais rígida do programa de consumo e emissões, que entra em vigor no ano que vem.
Com o novo motor, a Rampage faz 10,6 km/l (cidade) e 13,3 km/l (estrada), segundo o Inmetro. Números melhores que a picape com o antigo motor, que tinha médias de 9,9 km/l e 12,4 km/l, em ciclo urbano e rodoviário, respectivamente.
Junto do novo motor chega uma inédita versão, a Big Horn, que é a mais em conta da linha (e que ainda não teve o preço divulgado). A Rampage também tem no portfólio o 2.0 turbo a gasolina de 272 cv e 40,8 kgfm.
Com isso, a caminhonete é vendida nas versões Big Horn diesel, Rebel diesel (R$ 259.990), Rebel gasolina (R$ 264.990), Laramie diesel (R$ 272.990), Laramie gasolina (R$ 277.990) e R/T (R$ 295.990).
"Receber esse prêmio para a Rampage é uma honra, que mostra a força de um produto desenvolvido para os clientes do Brasil e América do Sul. A Rampage acaba de estrear a nova motorização 2.2 turbodiesel de 200 cv, e em breve terá também a inédita versão Big Horn. Sem dúvidas, essas novidades vão fortalecer ainda mais o modelo, e esperamos seguir trilhando esse caminho premiado com os reconhecimentos da imprensa e do público", diz Rodrigo Ribeiro, responsável pela comunicação de imprensa e produto da Stellantis.
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A Ford Ranger tornou-se quase uma unanimidade entre os jurados do Prêmio UOL Carros. Foram nada menos que 28 jornalistas que apontaram a picape média da marca norte-americana como a melhor da categoria, garantindo o troféu pelo segundo ano seguido.
Em 2024, a caminhonete teve um reforço no portfólio com a volta da versão Black, com o motor 2.0 turbodiesel de 170 cv, o mesmo da XL e XLS. O câmbio é automático de seis marchas e a tração 4x2. O preço é de R$ 219.990.
A caminhonete média também traz o motor V6 3.0 turbodiesel com 250 cv, 60 kgfm, transmissão automática de dez marchas e tração 4x4 com reduzida. A Ranger leva até 1.071 kg e a caçamba comporta 1.250 l.
"A nova geração da Ranger, mais uma vez, ganhou o prêmio, e a Ranger Raptor também. Isso mostra a força do nosso portfólio", destaca Marcel Bueno, diretor de marketing da Ford América do Sul.
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A versão esportiva ganhou mais aptidões de picape em 2024. No início do ano, a Ford passou a importar a Ranger Raptor com a preparação de reboque — antes opcional e agora de série. Com isso, ganhou a preferência dos jurados e conquistou seu troféu com larga margem de vantagem.
A Ranger Raptor vem com engate, soquete de sete pinos para ligação elétrica e iluminação, e assistente de manobras, que projeta imagens das câmeras na tela de 12,4" do Sync 4. A caminhonete consegue tracionar até 2.240 kg.
O motor é V6 3.0 biturbo a gasolina que gera 397 cv, além de 54,5 kgfm. A Raptor vai de zero a 100 km/h em 5,8 s, faz 8,3 km/l na cidade (Inmetro), tem capacidade de carga de 715 kg e a caçamba leva 1.200 l.
"A Ranger Raptor ganhou na categoria de picape premium, superando a F-150, que ficou em segundo lugar. Então isso mostra a força do portfólio da Ford", diz Marcel Bueno, diretor de marketing da Ford América do Sul.
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Após anos de domínio da Porsche, a Ford quebrou a sequência da marca alemã e colocou o Mustang no topo da categoria no Prêmio UOL Carros.
O Mustang teve uma nova e sétima geração lançada no Brasil este ano. Com visual mais afiado e novas tecnologias, o esportivo mantém vivo o tradicional V8 5.0 aspirado da família Coyote. São 488 cv e quase 60 kgfm de torque, tração traseira e câmbio automático de dez marchas. Zero a 100 km/h? 4,3 segundos, de acordo com a fabricante.
A única versão GT vem com barras estabilizadoras herdadas do Mach 1 que melhoram em 30% a rigidez torcional, além da suspensão ativa Magneride que traz quatro ajustes.
Sexagenário em 2024, o muscle car custa R$ 529.000 e tem painel de instrumentos digital de 12,4", central Sync 4 com tela de 13,2", freios de estacionamento eletrônico, que é mimetizado por uma alavanca convencional e som premium Bose.
"O Mustang realmente é um esportivo que ditou culturas e ele completou 60 anos esse ano, um ano de festa. A sétima geração traz um poder de liberdade, um produto que traz uma tribo euma forma cultura por 60 anos e vai ficar aí por muito tempo", comenta Marcel Bueno, diretor de marketing da Ford América do Sul.
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