Brasil termina ano com 2,2 milhões de empregos formais, mostra Caged

As mulheres representaram a maior parte dos postos gerados. Dos empregos criados, 105.491 eram ocupados por mulheres, evidenciando uma significativa presença feminina no saldo positivo do mês.

Comércio e serviços lideraram os setores com saldos positivos. O comércio gerou 94.572 vagas e os serviços, 67.717. Por outro lado, a indústria (-6.678), a agropecuária (-18.887) e a construção (-30.091) registraram perdas, influenciadas por fatores sazonais.

São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul se destacaram entre os estados. Essas Unidades da Federação tiveram os maiores saldos positivos: São Paulo (+38.562), Rio de Janeiro (+13.810) e Rio Grande do Sul (+11.865). Ao todo, 21 das 27 Unidades Federativas apresentaram crescimento no saldo de empregos.

Os empregos típicos foram maioria, mas contratos temporários ganharam espaço. Dos postos gerados, 74,6% foram típicos e 25,4% não típicos, com destaque para os contratos temporários, que somaram 22.368 novas oportunidades.

No acumulado do ano, o saldo é positivo em todos os grandes setores e estados. Até novembro de 2024, o Brasil registrou um saldo acumulado de 2.224.102 postos de trabalho, com crescimento em todos os cinco grupamentos econômicos e em todas as Unidades da Federação.

O desempenho anual apresentou crescimento significativo em relação ao ano anterior. No acumulado de 12 meses, entre dezembro de 2023 e novembro de 2024, o saldo foi de 1.772.862, representando um aumento de 22,2% em comparação ao período de dezembro de 2022 a novembro de 2023.