Em todos os casos, o celular é desbloqueado ao digitar a senha ou por biometria (seja por digital ou face). Na sequência, aparecerá uma notificação informando a razão de o telefone ter sido bloqueado.
Nos testes, o único recurso que teve um funcionamento um pouco errático foi o bloqueio de detecção contra roubo. Um dia, estava andando com o celular desbloqueado na mão e ele automaticamente o bloqueou, durante uma subida de ladeira — talvez ele tenha entendido que era uma tentativa de roubo. Mesmo assim, não foi nenhum grande problema, dado que logo desbloqueei o telefone com a minha digital.
Sobre o bloqueio remoto, após acessar o android.com/lock e digitar o número do telefone, a operação foi realizada em menos de 5 segundos. O mesmo ocorre com o bloqueio do dispositivo off-line — alguns segundos após ficar offline, e a tela já é desativada.
Esses recursos são para que o usuário tenha uma resposta rápida no caso de um furto ou perda do celular. A vantagem é que a vítima consegue bloquear a tela remotamente para proteger contra o abuso de um criminoso.
Fabrício Ferracioli, gerente técnico de parcerias e engenharia do Android do Google
Essas funcionalidades são especialmente importantes em caso de furto que, segundo Anuário Brasileiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é o crime mais comum no que diz respeito à subtração de celular.
Em casos de roubo, quando a pessoa fica sob ameaça de arma e o criminoso costuma pedir a senha do telefone, o Google diz que tem desenvolvido soluções de modo que não coloque em risco a vida da vítima.