Brasil aumenta importações de bens de consumo duráveis em 53,4% em 2024, aponta FGV

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Mês de junho destacou-se com um impressionante aumento de 320% nas importações em relação ao mesmo mês de 2023

Tânia Rêgo/Agência Brasil

Máquina em local de importação. Várias caixas azuis e vermelhas

O aumento nas importações teve um impacto direto na balança comercial do país, que registrou um superávit de US$ 69,9 bilhões

Entre janeiro e novembro de 2024, o Brasil registrou um aumento significativo de 53,4% nas importações de bens de consumo duráveis em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado, em grande parte, pela demanda por carros elétricos provenientes da China. O mês de junho destacou-se com um impressionante aumento de 320% nas importações em relação a junho de 2023. Além dos bens de consumo duráveis, as importações de bens de capital também apresentaram um crescimento expressivo de 23,8%. Os bens intermediários tiveram um aumento de 14,5%, enquanto os bens de consumo semiduráveis e não duráveis cresceram 27,7% e 10%, respectivamente.

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O aumento nas importações teve um impacto direto na balança comercial do país, que registrou um superávit de US$ 69,9 bilhões, uma redução de US$ 19,4 bilhões em relação ao mesmo período de 2023. A corrente de comércio totalizou US$ 554,7 bilhões, superando em US$ 22,8 bilhões o valor registrado no ano anterior. A Fundação Getulio Vargas (FGV) projeta que a balança comercial brasileira deve encerrar 2024 com um superávit entre US$ 74 bilhões e US$ 78 bilhões. No acumulado de janeiro a novembro, as exportações brasileiras cresceram 4,2%, enquanto as importações aumentaram 16,5%. A China permanece como o principal parceiro comercial, com um superávit de US$ 31 bilhões, representando 44,3% do saldo total da balança.

Apesar de ser o principal mercado, a participação da China nas exportações brasileiras diminuiu. Em contrapartida, as exportações para os Estados Unidos e a União Europeia mostraram crescimento, com aumentos de 10,7% e 5,7%, respectivamente. As importações da China também subiram, registrando um aumento de 38,1%, enquanto as dos Estados Unidos e da União Europeia cresceram 3,9% e 0,9%, respectivamente. A Argentina também viu um aumento nas importações, com um crescimento de 11,8%.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias

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