Ex-ministro e candidato a vice de Bolsonaro e foi preso no sábado (14); família contratou o advogado criminalista José Luis Oliveira Lima, conhecido por sua atuação na defesa de figuras como José Dirceu
Wallace Martins/Estadão Conteúdo
Braga Netto foi detido no dia 14 de dezembro
O general Walter Braga Netto, detido no último sábado (14), optou por mudar sua defesa no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado. A família do ex-militar contratou o advogado criminalista José Luis Oliveira Lima, conhecido por sua atuação na defesa de figuras como José Dirceu. Lima já protocolou uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo acesso amplo aos documentos do processo, que está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. A decisão de trocar de advogado foi influenciada por pessoas próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que consideraram que o defensor anterior não possuía a “estatura” necessária para lidar com a gravidade do caso. Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022, é alvo de investigações que o ligam a tentativas de obstruir as apurações.
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A Polícia Federal (PF) alega que o general teve um papel ativo na trama golpista, com evidências que se tornaram mais evidentes após os depoimentos do tenente-coronel Mauro Cid. As investigações revelam que uma reunião crucial para discutir a operação denominada “Punhal Verde Amarelo” ocorreu na residência de Braga Netto, onde foram traçados planos que incluíam ações violentas contra autoridades. Além disso, o general é acusado de ter repassado dinheiro a integrantes de um grupo conhecido como “kids prestos”, que estaria envolvido na execução do plano.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA