Bitcoin chega a marca de US$ 100 mil; vale investir de olho em 2025?

há 20 horas 1

BTC passa por novo ciclo de alta após "halving" em 2024. Em períodos como esse, diz Nolde, há sempre muito entusiasmo entre os investidores e valorizações expressivas, o que ocorreu em 2017 e 2021, por exemplo. "Nessas épocas, o mercado foi impulsionado por um grande número de novos investidores, otimismo generalizado e uma crescente adesão, algo que já está acontecendo novamente", diz.

Incertezas nas políticas monetárias podem impulsionar as criptos. Segundo Nolde, com a inflação em alta no mundo e a falta de previsibilidade nos Bancos Centrais, é comum a busca por ativos alternativos, com o bitcoin figurando como opção atrativa. "No entanto, como em qualquer investimento, é essencial agir com cautela, estratégia e planejamento", afirma ele.

Fator "Trump" deve pesar a favor. A moeda chegou a mais de US$ 106 mil, renovando a máxima histórica depois que o novo presidente dos EUA sugeriu, em entrevista à CNBC, criar uma nova reserva estratégica de bitcoin —algo semelhante ao que ocorre com o petróleo. Ainda na campanha, o futuro mandatário se posicionou de maneira favorável ao fortalecimento da indústria. "Caso Trump cumpra suas promessas, este pode ser um bom incentivo para o desenvolvimento do setor, abrindo novas empresas e atraindo mais players para dentro deste ambiente", diz Fernandes, da Foxbit.

Como investir em BTC com segurança?

Regularidade nos aportes e pensamento de longo prazo. Para Nolde, uma estratégia interessante para iniciantes é o método média do custo em dólar (DCA, em inglês), que consiste em investir pequenas quantias regularmente. Essa abordagem ajuda a suavizar os efeitos da volatilidade, permitindo que o investidor construa sua posição de forma gradual, sem a pressão de acertar o momento exato do mercado.

Investimento via ETFs é opção. Além da compra fracionada do ativo, os investidores podem fazer aportes por meio de ETFs, os fundos de índice negociados em Bolsa que replicam a performance de um índice, setor ou commodity. Desde o início do ano, quando a SEC (a CVM norte-americana) deu o aval para a listagem de ETFs de bitcoin à vista, esses fundos ganharam força tanto nos EUA quanto no Brasil.

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