Como esperado, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu nesta quinta-feira (12) cortar em 0,25 ponto percentual suas taxas de juros para a região. A taxa sobre depósitos ficou em 3,50%.
A taxa de juro das principais operações de refinanciamento ou taxa “refi” (que determina o preço que os bancos pagam quando pedem dinheiro emprestado ao Banco Central Europeu) registou um corte maior, de 60 pontos base, situando-se em 3,65%, como resultado de um ajuste técnico anunciado meses atrás pelo banco.
A diferença entre as duas taxas estava fixada em 50 pontos-base há anos e o BCE anunciou planos em março para reduzir a diferença para 15 pontos-base a partir de setembro, em um movimento que pode reacender os empréstimos entre bancos.
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O comunicado informou que a inflação doméstica permanece alta na Europa, pois os salários continuam a subir em ritmo elevado. No entanto, foi considerado que as pressões sobre os custos de mão-de-obra estão moderando e os lucros estão amortecendo parcialmente o impacto dos salários mais elevados sobre a inflação.
A equipe projeta que a economia da zona do euro crescerá 0,8% em 2024, acelerando para 1,3% em 2025 e 1,5% em 2026, numa ligeira revisão em baixa na comparação com as projeções de junho. O motivo é uma expectativa de contribuição mais fraca da demanda interna nos próximos trimestres.
O BCE havia cortado as taxas nos mesmos 0,25% na sua reunião de junho e o comitê de política monetária optou pela manutenção na reunião seguinte, em julho.
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(Com Reuters)