O Banco Central vendeu US$ 1,272 bilhão em leilão extraordinário de dólares no mercado à vista nesta terça-feira (17) após nova disparada da moeda norte-americana.
A nova intervenção não estava programada e foi anunciada pouco depois de o dólar voltar a subir em reação à divulgação da ata do Copom (Comitê de Política Monetária).
A autoridade monetária comunicou que foram aceitas sete propostas, acolhidas entre 9h36 e 9h41 e que a taxa de corte do leilão foi de 6,1005.
Às 9h09, a moeda norte-americana subia 0,89%, cotada a R$ 6,1462.
Na ata, o Copom justificou o choque de juros apontando que a piora da inflação de curto e médio prazo exigiu postura mais tempestiva e que o cenário se tornou mais adverso com a materialização de riscos.
"Riscos à alta da inflação, tais como a resiliência da inflação de serviços, a desancoragem [afastamento da meta] das expectativas e a depreciação cambial se materializaram", disse.
Nesta segunda (16), o BC injetou US$ 4,6 bilhões no mercado de câmbio, sendo US$ 1,6275 bilhão em um leilão extraordinário de dólares à vista e US$ 3 bilhões com compromisso de recompra, no chamado leilão de linha.