Estoque das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) também aumentou, chegando a R$ 6,3 trilhões. A alta de 1,2% é creditada, conforme o Banco Central, aos incrementos de crédito das empresas (1,4%) e das famílias (1%, totalizando R$ 4,2 trilhões). Comparando com os últimos 12 meses, houve ligeira aceleração. Até outubro, era 10,6%. Agora, até novembro, 10,7%.
Custo médio de toda a carteira de crédito do SFN se manteve estável em novembro. De acordo com os dados divulgados pelo Banco Central, o Indicador de Custo do Crédito (ICC) ficou em 21,7% ao ano em novembro.
Inadimplência
A taxa de inadimplência do saldo total de crédito do SFN, considerados os atrasos superiores a 90 dias, chegou a 3,1% da carteira. O número é 0,1 p.p. menor que em outubro. A inadimplência no crédito às empresas e no crédito às famílias manteve-se estável (2,3% e 3,7%, respectivamente), com reduções de até 0,5 p.p.
O endividamento das famílias ficou em 47,9% em outubro, com redução de 0,1 p.p. no mês. O comprometimento de renda diminuiu 0,1 p.p., em 26,3%. No comparativo com os últimos 12 meses, também houve redução de 0,5 p.p.
Crédito com recursos livres, aqueles onde a taxa de juros é definida com a instituição financeira, também tem números positivos, segundo o BC. No mês de novembro, o estoque chegou a R$ 3,7 trilhões, 1,2% maior que em outubro, e 10,3% mais alto que no mesmo mês do ano passado.