Balela ou bom negócio? Veja se gasolina aditivada 'que rende mais' funciona

há 1 semana 2

Segundo a marca, essa queima também proporciona benefícios semelhantes ao da gasolina aditivada tradicional, como: melhor funcionamento, catalisador com vida útil estendida, rodagem mais limpa e com redução considerável de poluentes.

Rendimento versus economia

Para entender se os argumentos fazem sentido do ponto de vista técnico, UOL Carros consultou o engenheiro Erwin Franieck, diretor presidente do Instituto SAE4Mobility, dedicado ao desenvolvimento de tecnologia. Ele explica que, utilizando aditivos, é viável melhorar o consumo de combustível em 10%, mas o consumidor também paga a mais por isso.

"Quando escolhe entre o combustível aditivado e o normal há uma diferença de preço que vem justificada pelo aditivo. Uma das suas propriedades é a melhora do poder antidetonante, que é determinado pela octanagem. Hoje em dia, a maioria dos carros brasileiros têm motores flex, que se dão melhor com combustível de octanagem mais alta. Na prática, têm um rendimento maior com a gasolina aditivada", explica.

Abastecendo dois carros com a mesma quantidade de combustível, porém, um com gasolina comum e outro com a gasolina especial, quando secasse o tanque do primeiro, o segundo poderia ir 10% além. O negócio pode parecer interessante, mas é preciso sempre avaliar os preços.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, entre os dias nove e quinze de abril deste ano, o preço médio da gasolina no Brasil foi de R$ 5,51, enquanto o da gasolina aditivada foi de R$ 5,68. Nesse cenário, para rodar 1 mil km, o mesmo carro gastaria R$ 516,36 com a gasolina aditivada e R$ 551 com a normal. Uma boa economia.

Leia o artigo completo