Americana filha de brasileiros abre brechó no Brasil e quer ter 50 lojas

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Na época, existia preconceito em comprar coisas usadas, e a palavra brechó era até pejorativa. Mas fui até um brechó e, em meio àquela desordem, encontrei um monte de peças legais, com tecidos e estampas incríveis. Foi assim que comecei a consumir peças de brechós.
Michelle Svicero, fundadora do Release Brechó Premium

Como ela iniciou o negócio

Queria se vestir bem com pouco dinheiro. Michelle diz que viu nos brechós da cidade de Bauru uma oportunidade de vestir-se bem gastando pouco. Ela postava em seu blog pessoal, que ficou no ar de 2004 a 2009. O seu olhar apurado para selecionar peças e o bom gosto chamaram a atenção das suas seguidoras.

Convite para ter espaço físico. "Organizei um bazar que marcou meu primeiro contato direto com clientes e rendeu um convite para vender minhas peças em um espaço físico, nos fundos de uma loja de calçados de uma conhecida", afirma Michelle, que garimpava peças nos bazares e brechós da cidade. Depois, os itens passavam por higienização, etiquetagem e conserto e ganhavam "vida nova" em produções fotográficas. Hoje, ela é formada em designer de moda.

Em 2010, ela abriu o Mi Svicero Vintage Shop. Investiu R$ 400 no negócio. Em 14 anos, Michelle trocou o nome do negócio três vezes: passou para Vintage Shop (2015), depois para Suspire (2020) e, desde o ano passado, para Release Brechó Premium.

Brechó tem até 'maridódramo'

Os principais produtos são bolsas, roupas e calçados. Em geral, são itens para o público feminino adulto e de marcas nacionais e internacionais. Os preços são muito variáveis, e os descontos variam de 50% a 90% em relação aos valores das peças novas. Segundo Michelle, é possível encontrar blusas a partir de R$ 29 e até bolsas de luxo, como as da marca Louis Vuitton, por R$ 5.000 —segundo ela, essa mesma bolsa nova custa de R$ 12 mil a R$ 13 mil em lojas oficiais. As peças vêm de fornecedores, em sistema de consignação, ou são compradas diretamente de lojistas e representantes.

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