Albânia bloqueia TikTok por 12 meses e adolescentes protestam nas ruas

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"Nossa família condena o uso do assassinato de nosso filho para fins políticos", afirma Cani. "Acompanhamos com profunda dor e indignação a forma como nossa tragédia está sendo usada para fins políticos e para justificar a decisão do governo de fechar a rede social TikTok."

TikTok não estava envolvido

O próprio TikTok também confirmou que Martin Cani não usava o aplicativo. O TikTok, que é propriedade de uma empresa chinesa, se pronunciou imediatamente após o anúncio da proibição pelo governo, em dezembro. No comunicado, a plataforma afirma que os vídeos que levaram ao esfaqueamento "estavam sendo publicados em outra plataforma, não no TikTok", e que estava buscando mais esclarecimentos do governo albanês.

Em janeiro, o primeiro-ministro albanês se reuniu com Christine Grahn, diretora de relações governamentais e políticas públicas do TikTok para a Europa. Ele descreveu o encontro como "totalmente franco e construtivo" e disse que os dois haviam "estabelecido vários marcos de colaboração para as próximas semanas e meses".

Nem o governo albanês nem o TikTok emitiram uma declaração oficial após a reunião, que foi vista na Albânia como uma indicação de que o governo poderia estar repensando sua posição sobre o veto à plataforma do TikTok.

Mas quando o governo anunciou, em 7 de março, que pretendia levar a proibição adiante, os partidos de oposição alegaram que a medida era motivada pela eleição parlamentar em 11 de maio.

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