Zuckerberg atacou jornalistas. Na declaração, o CEO da Meta disse que "checadores de fatos são muito enviesados politicamente".
A diretora do IFCN, Angie Holan, criticou a decisão do bilionário, e defendeu o trabalho dos jornalistas da organização. "Checadores não são enviesados em seu trabalho, esse ataque vem de quem acha que pode exagerar ou mentir sem refutação ou contradição", disse.
Decisão ainda não afeta outros países. O programa de verificação de fatos da Meta existe desde 2016. De acordo com o site da rede social, mais de 80 organizações de checagem de fatos já contribuíram com verificações em mais de 60 idiomas no mundo todo.
No Brasil, as agências especializadas como Lupa e Aos Fatos veem com preocupação a decisão da Meta.
Entendemos que o programa de notas da comunidade como ferramenta de verificação, anunciado pela Meta em substituição ao trabalho dos checadores, já se mostrou ineficaz no X. Ao seguir esse caminho, a empresa torna o ambiente digital menos seguro e confiável para seus usuários. Natália Leal, diretora-executiva da Lupa
O trabalho de checagem de fatos, distante de ser censura, é instrumental para a liberdade de expressão. Apenas com informações factualmente verificadas é possível tomar decisões conscientes sobre temas tão urgentes quanto saúde pública e diversos tipos de violência. Tai Nalon, diretora-executiva do Aos Fatos