Aérea do Brasil quer voar avião chinês C919, concorrente de Boeing e Airbus

há 5 meses 6

"Procurei a Comac, primeiramente, porque é um produto que tem disponibilidade imediata. Hoje, você não acha avião para comprar. Ou você pega avião velho, ou não pega. Só tem entrega prevista para 2027, 2028 e até mesmo 2029", diz Almada.

Sobre a liberação na esfera regulatória, o sócio-controlador da Total também acredita que esse procedimento será rápido. Isso se deve ao fato de que seria interessante para o país liberar o produto chinês por aqui enquanto a agência reguladora do país asiático faz mesmo para os novos aviões da Embraer por lá. É uma situação na qual os dois lados saem ganhando, de acordo com Almada.

Em nota enviada ao UOL, a Anac informou que, até o momento, "não recebeu solicitação formal para a operação da aeronave em questão pela Total Linhas Aéreas".

Como será usado?

O C919 não deverá ser usado inicialmente nas rotas regulares que a Total planeja retomar. A empresa pretende colocar esses aviões para operarem na modalidade ACMI (Aircraft, Crew, Maintenance and Insurance — ou, Aeronave, Tripulação, Manutenção e Seguro).

Nessa forma de contrato, o proprietário do avião faz um arrendamento para outra empresa que já opera voos regularmente, cedendo a aeronave junto às tripulações para que sejam realizados voos naquela companhia. Ao mesmo tempo, o dono da aeronave também fica responsável pela manutenção e pelo seguro, enquanto quem está "alugando" a aeronave a insere em sua programação de voo e oferece os serviços de solo, como transporte de bagagens nos aeroportos e serviços de refeição a bordo.

Leia o artigo completo