Numa cafeteria, uma jovem ofereceu ajuda e pediu autorização ao pai, que era piloto de helicóptero, para que eles passassem a noite em sua casa. Graças à hospitalidade da família, puderam descansar e seguir viagem no dia seguinte.
Entre os problemas técnicos, destacam-se a falha do GPS na Bulgária, próximo à Ucrânia, e o sobrevoo de um vulcão recém-ativado na Rússia, após um terremoto.
Quase jogou o helicóptero no mar
Durante a travessia entre a Islândia e as Ilhas Faroé, Freitas enfrentou o momento mais crítico da viagem.
"Fizemos uma travessia atlântica de três horas e meia e, no meio do caminho, o controlador de voo do destino avisou que o aeroporto estava fechado para pouso. Tivemos de prosseguir, pois não havia mais como voltar", relatou.
Ele completou: "A gente chegou às Ilhas Faroé e, nos últimos minutos antes do pouso, o tempo abriu. Estava uma neblina muito forte e densa, e a gente no meio do oceano quando, de repente, abriu o tempo. Foi um milagre, pois não tínhamos onde pousar, já que o local é formado por rochedos."