Com nove dias úteis de trabalho até o recesso parlamentar de fim de ano, o país corre o risco de não ter aprovadas as medidas prioritárias do governo para as contas públicas em 2024. O motivo é a questão das emendas parlamentares.
Apesar do tempo cada vez mais apertado, ainda está no cenário a aprovação do pacote de gastos em 2024: caso parte dos recursos represados das emendas seja pago conforme acordado pela força-tarefa montada nesta segunda-feira (9) pelas cúpulas dos Poderes (reunião do presidente Lula com os presidentes Arthur Lira e Rodrigo Pacheco). São R$ 6,4 bilhões em emendas RP7 (bancada) e RP8 (comissão) que podem ser liberados nos próximos dias. Se isso ocorrer, as votações ocorrem mesmo com o tempo curto.
A expectativa de todos em Brasília era que a questão das emendas já estivesse resolvida após as eleições municipais e as votações pudessem ocorrer normalmente, mas o tema se mostrou mais complexo.