Principal lançamento da Volkswagen em 2025, o SUV compacto Tera apareceu ao vivo pela primeira vez neste domingo (2), no Sambódromo do Rio de Janeiro.
A estratégia de marketing inclui passagens dos carros pela avenida Marquês de Sapucaí antes dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial.
Produzido na fábrica da Volkswagen de Taubaté (interior de São Paulo), o Tera é o quarto lançamento da marca após o anúncio de R$ 16 bilhões para a criação ou renovação de 16 modelos até 2028.
Posicionado em um segmento que representou 24% das vendas em 2024, o novo SUV compacto nacional começará a ser vendido no segundo trimestre.
"A missão do Tera é democratizar os SUVs, não vem para substituir nenhum carro, mas para completar nosso portfólio", diz Hendrik Muth, vice-presidente de vendas e marketing da Volkswagen na América do Sul. "O [hatch] Polo segue como nosso modelo de entrada, seguido pelo Tera e depois por Nivus e T-Cross."
O executivo confirma que o modelo será exportado para países da América Latina, como Argentina, México, Bolívia, Suriname e Peru, entre outros. O modelo também será vendido no continente africano.
O porte é semelhante ao dos concorrentes Fiat Pulse (a partir de R$ 107.990 na opção 1.3 flex) e Renault Kardian (R$ 106.990 na versão Evolution 1.0 turbo com câmbio manual).
O SUV da Volks vai custar entre R$ 90 mil e R$ 100 mil na versão de entrada, que deve ser equipada com motor 1.0 flex (84 cv) e câmbio manual. As opções mais caras serão 1.0 turbo e trarão caixa automática.
O Tera demandou, segundo a Volkswagen, 347 novos robôs para a fábrica de Taubaté. A montadora diz que a ampliação da linha de montagem resultou em 260 novos empregos diretos e mais 2.800 indiretos. Hoje, a planta tem 2.800 colaboradores.
Desenhado e desenvolvido no Brasil, o SUV compacto é o primeiro VW a incorporar o que o chefe de design da empresa, José Carlos Pavone, define como "design 2.0, mais progressivo, moderno e futurista".
É o lançamento mais importante da montadora desde a chegada da quinta geração do Gol, em 2008, quando a empresa investiu R$ 1,2 bilhão para reformular aquele que era o carro mais vendido do país e principal nome da marca no mercado nacional desde 1980.
"Cerca de 80% das peças são nacionais, é um carro brasileiro, não é um CKD", diz Ciro Possobom, presidente da Volkswagen no Brasil. O método CKD consiste em trazer o automóvel desmontado de seu país de origem e reconstruí-lo no destino, sem produção local de componentes.
O jornalista viajou a convite da Volkswagen