Varejo tem queda de 1,0% em julho, mostra Índice Stone

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O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo começou o segundo semestre ano no campo negativo, com queda de 1% em julho ante junho, conforme dados da 19ª edição da pesquisa, divulgada nesta sexta-feira (9).

Entre os seis segmentos analisados na pesquisa – feita pela empresa de tecnologia e serviços financeiros em parceria com o Instituto Propague – quatro tiveram alta mensal, com destaque para materiais de construção, com crescimento de 1,5%.

Os outros segmentos com alta foram móveis e eletrodomésticos (1,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (0,5%) e tecidos, vestuários e calçados (0,4%).

Em contrapartida, os dois segmentos que apresentaram queda foram hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com uma baixa de 5,8%, e artigos farmacêuticos, com queda de 1,2%.

O pesquisador econômico e cientista de dados da Stone Matheus Calvelli, responsável pelo levantamento, comentou em nota que, no comparativo geral com o mesmo período do ano anterior, o varejo tem mostrado um desempenho superior.

“Porém, essa diferença tem se reduzido cada vez mais quando olhamos para os dados mais recentes, o que é esperado, uma vez que o segundo semestre de 2023 foi, de modo geral, melhor que o primeiro”, explicou.

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Ele ponderou que, assim, é precipitado tirar conclusões baseadas apenas nos dados mensais porque serão necessários mais dados para confirmar uma potencial alteração da tendência de estabilidade para uma queda.

No recorte regional da pesquisa, quatro estados se destacaram com resultados positivos no comparativo anual: Amazonas (9,3%), Roraima (8,6%), Rio Grande do Sul (4,3%) e Maranhão (3,9%).

Entre os resultados negativos, vinte e dois estados apresentaram queda no comparativo ano contra ano, com destaque para Rondônia (-11,5%), Tocantins (-6,7%), Acre (-5,8%), Mato Grosso (-5,6%), Paraíba (-4,6%) e Alagoas (-4%).

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As demais quedas ocorreram no Rio de Janeiro (-3,8%), Sergipe (-3,6%), Piauí (-3,2%), Santa Catarina e Espírito Santo (-3%), São Paulo (-2,6%), Paraná (-2,4%), Mato Grosso do Sul (-2,3%), Bahia (-2,2%), Amapá (-2,1%), Ceará (-1,5%), Goiás e Rio Grande do Norte (-1,4%), Minas Gerais e Distrito Federal (-0,5%), Pernambuco (-0,4%), Pará (-0,1%).

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