Cenário é impulsionado pela menor taxa de desemprego em uma década e pela expansão da massa de rendimentos, conforme aponta a Pesquisa Mensal do Comércio
ADRIANA TOFFETTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Especialistas alertam que o comportamento dos preços, especialmente de combustíveis e alimentos, precisa ser monitorado de perto
O comércio varejista brasileiro deve registrar, em 2024, a maior taxa de crescimento dos últimos 11 anos. A expansão do mercado de trabalho tem sustentado a alta nas vendas, mas as pressões inflacionárias preocupam especialistas. A previsão para o segundo semestre é de um crescimento de 30% nas vendas, um patamar não visto desde 2013. Esse cenário é impulsionado pela menor taxa de desemprego em uma década e pela expansão da massa de rendimentos, conforme aponta a Pesquisa Mensal do Comércio.
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Especialistas alertam que o comportamento dos preços, especialmente de combustíveis e alimentos, precisa ser monitorado de perto. Embora a economia esteja em um momento de recuperação, esses itens podem frear o avanço observado. No entanto, os analistas permanecem otimistas quanto à recuperação do setor varejista em 2024, desde que a inflação se mantenha controlada. Em julho, o volume de vendas cresceu 6%, alinhado às expectativas do mercado, registrando o sexto avanço mensal em sete meses. Na comparação com o mesmo mês de 2023, a alta foi de 4,4%, consolidando uma sequência de 14 meses de crescimento consecutivo.
Alguns segmentos se destacaram e contribuíram significativamente para esse avanço nas vendas. Hiper e supermercados, comércio de vestuário e calçados, artigos de uso pessoal e doméstico, e materiais de escritório e informática foram os setores que mais impulsionaram os resultados.
*Com informações da repórter Soraya Lauand
Reportagem produzida com auxílio de IA