Uma terceira pessoa foi presa nesta suspeita de promover queimadas em São Paulo nesta segunda-feira (26). Segundo o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), em entrevista à GloboNews, a prisão ocorreu em Porto Ferreira.
Dois outros suspeitos haviam sido presos no final de semana: um no sábado (24), em São José do Rio Preto, e outro no domingo (25), em Batatais.
O suspeito preso em Batatais, segundo o governador, estaria “ateando fogo com gasolina, querendo agravar a situação”. Já o detido em São José do Rio Preto estaria ateando fogo em lixo em uma área de mata.
A Polícia Federal já abriu dois inquéritos para investigar a possibilidade de ação criminosa nas queimadas, segundo a ministra do Meio Ambiente, Maria Silva.
O governo federal trabalha com a suspeita de uma ação criminosa similar ao “dia do fogo”, numa referência ao 10 de agosto de 2019, quando uma ação orquestrada de criminosos ateou fogo em mais de 470 propriedades rurais.
Segundo o governo do estado, não há mais focos de incêndio ativos, mas 48 municípios estão em alerta máximo para queimadas.
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No total, 34.174 hectares, o equivalente a quase 48 mil campos de futebol, foram queimados em 14 regiões do estado.
Duas pessoas morreram e 66 ficaram feridas pelos incêndios, que fecharam estradas, cancelaram aulas e encobriram os céus de diversas cidades do estado de São Paulo.
Segundo Tarcísio de Freitas, o prejuízo causado pelas queimadas deve ser bilionário:
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“É difícil estimar os prejuízos, mas eu diria que vão passar da casa de R$ 1 bilhão, seguramente. O que aconteceu tem um efeito devastador”, disse o governador.