Títulos de Renda fixa seguem como os queridinhos para investir em maio

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Opções atreladas ao CDI são indicadas neste momento de juros altos. Os ativos atrelados ao IPCA+ também são ótimas opções, diz ela, já que o investimento nunca perderá para a inflação. "Além disso, as preocupações com as taxações de Trump e incertezas fiscais no cenário doméstico deixam os investidores receosos com um possível aumento da inflação. A projeção do boletim Focus para 2025, por exemplo, está em 5,65%, bem acima da meta inflacionária, o que torna importante estar protegido com investimentos atrelados a inflação".

As debêntures estão entre as indicações da especialista para o mês de maio, com a vantagem da isenção do IR. Reis lembra que os fundos de renda fixa devem ser considerados pelo investidor. Alguns fundos DI têm a vantagem de ter liquidez diária ou mais curta; não são isentos de Imposto de Renda, porém, possuem rentabilidade acima do CDI.

A diversificação, como investimento internacional, indica que o "céu é o limite" para a renda fixa. "O investidor pode ter acesso aos Treasuries (títulos emitidos pelo governo americano) com US$ 1 mil. Acredito em opções como Tesouro Americano e Bonds. Títulos emitidos por empresas são igualmente interessantes. Alguns deles pagam dólar+4% ou 5%, em média".

A renda fixa também é indicada por Bruno Komura, analista da Ouro Preto Investimentos. Pensando na proteção contra a inflação, ele sugere o Tesouro IPCA 2030, em razão, principalmente, do cenário macroeconômico.

"Percebemos um pessimismo grande em relação ao que o governo pode fazer, no que se refere aos estímulos fiscais. Mas o que o mercado vê é que existe um espaço para o Banco Central parar de subir juros depois da próxima reunião, em maio. A expectativa é de que o BC eleve a taxa Selic para 14,75% ao ano. E, depois disso, provavelmente, pare", ressalta Komura, "mesmo com tudo que está acontecendo lá fora e com toda a incerteza no Brasil".

Títulos vão ser precificados. Segundo ele, se o mercado começar a precificar esse cenário, muitos títulos de renda fixa vão se beneficiar, principalmente os prefixados em inflação. Levando em conta esse cenário, a indicação do especialista é o Tesouro IPCA 2030, por conta da proteção contra a inflação.

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