Tirar o Chrome do Google custaria US$ 20 bilhões ao comprador

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Empresa é acusada de privilegiar produtos próprios em detrimento de concorrentes. Nos EUA, o site de recomendações Yelp, por exemplo, sempre foi crítico à empresa, argumentando que resultados de serviços do Google apareciam melhor que o deles.

Negócio de publicidade é visto como vetor para queda de jornais nos EUA. A consolidação do mercado de publicidade digital prejudicou o jornalismo, que depende de receitas de anúncios para sobreviver.

Órgão também pede o fim de acordos relacionados à busca e considera solicitar medidas educacionais para que Google explique aos usuários qual sistema de busca mais se encaixa no perfil de uso. Sistemas de busca Bing, da Microsoft, e DuckDuckGo podem ganhar espaço e baixar o preço para milhares de anúncios.

Por outro lado, a IA pode perder força. Analistas ouvidos pela Reuters apontam que, com menos receita, a empresa poderia perder poder para treinar inteligência artificial generativa, favorecendo o ChatGPT, da OpenAI, e o Claude, da francesa Anthropic.

Escrutínio do DOJ é sem precedentes. A investigação do Google visa reduzir o poder de big techs e pode respingar em Meta, Amazon e Apple.

Estamos considerando correções comportamentais e estruturais que preveniriam o Google de usar produtos como Chrome, Play e Android, de terem vantagem em busca do Google ou em produtos e recursos relacionados ao Google —incluindo recursos de inteligência artificial— para prevenir rivais ou novos competidores Documento do Departamento de Justiça dos EUA

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