Subempregos e desânimo para buscar trabalho recuam no 2º trimestre

há 5 meses 19

Busca por vaga de trabalho atinge 7,54 milhões. A sequência de quedas do índice de desemprego conta com a redução dos profissionais que procuram, sem sucesso, por uma colocação. O novo total é menor desde fevereiro de 2015 e traz uma queda de 12,8% (menos 1,1 milhão) na comparação com o mesmo intervalo do ano passado.

Evolução da pesquisa é considerada positiva. Os recordes apresentados pelo IBGE são vistos com um retrato do bom momento do mercado de trabalho brasileiro. "Os dados foram bastante favoráveis, mostrando consistência e tendência de manutenção", avalia Gilberto Braga, professor de economia do Ibmec-RJ.

Mas ainda há muitos fora do mercado de trabalho

Situação de pleno emprego permanece distante. Apesar das melhoras, a situação não representa um cenário ideal. A avaliação considera as diferentes situações do mercado de trabalho em cada estado e no Distrito Federal. "Tradicionalmente, você tem nas regiões Norte e Nordeste um nível de desemprego maior", destaca Braga. As taxas de desemprego nas unidades da federação serão revelados no próximo dia 15.

Para atingir o pleno emprego, é necessário diminuir os desalentados, que deixaram de procurar trabalho por não terem condições ou não acham mais possível, os subutilizados, que trabalham menos horas do que gostariam, e os trabalhadores por conta própria, que ainda têm um peso importante na nossa economia.
Marcelo Manzano, professor do Instituto de Economia da Unicamp

Quatro em cada dez seguem fora do mercado. Entre os mais de 176 milhões em idade de trabalhar, 74,25 milhões (42,2%) não fazem parte da cadeia produtiva. Em queda, o número é a soma entre os 7,54 milhões de desocupados (aqueles que buscam por emprego) e 66,7 milhões classificados como fora da força de trabalho. Esse valor, porém, está 0,5% abaixo do apurado há um ano (67,05 milhões).

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