Senna: veja detalhes sobre os carros da série

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Com estreia nesta sexta-feira (29), a equipe de Senna, minissérie semibiográfica em 6 episódios produzida pela Netflix, teve trabalho em dobro. Com ajuda da família do piloto, falecido em 1994, a ambientação da série teve cuidado para tentar manter o máximo de fidelidade com os fatos retratados na época, que acontece entre os anos 1980 e 1990.

Para chegar nesse nível de realismo, a equipe de produção criou uma grande frota de modelos que são cópias quase idênticas as utilizadas pelo piloto em sua carreira. Esse trabalho ficou a cargo da empresa argentina Crespi, especialista em veículos de competição e foras de série. Abaixo, você confere mais detalhes do making off da produção dos carros da série:

Os carros replicados vão desde a Fórmula Ford, utilizava por Senna na década de 1980 quando se mudou para a Inglaterra, até o Willians FW16 utilizado pelo piloto no Grande Prêmio de San Marino, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália.

Como as réplicas não possuem os mesmos motores dos carros originais, a equipe da Netflix buscou o designer de som Gabriel Gutierrez, que fez uma busca de um ano e meio para recriar o rugido inconfundível dos motores de F1 dos anos 80 e 90. "Não havia gravações de som boas das corridas durante as filmagens, então todo o som precisou ser criado do zero", disse. A equipe vasculhou o mundo em busca dos carros que levaram Senna à vitória, acabando por colocar as mãos num McLaren MP4/7, além de modelos da Toleman e da Lotus.

Os carros de Senna utilizados pela Netflix

Foto de: Netflix

Para preparação dos atores, duas sessões de kart foram realizadas toda semana, Além disso, o designer de produção Frederico Pinto deu vida as pistas de todo mundo onde o piloto competiu, Ele pesquisou imagens históricas, fotos e arquivos da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), além de jornais e revistas da época. "Nós nos cercamos de pesquisas para retratar essa época, garantindo que toda a nossa equipe estivesse na mesma página histórica", explicou ele.

"Em muitas ocasiões, filmamos o mesmo circuito em dois países diferentes. Foi um grande esforço de equipe entre os departamentos de direção, arte, fotografia e efeitos visuais, além de uma rigorosa decupagem de cada cena para montar esse grande quebra-cabeça." 

Foram recriados quase 20 circuitos em todo o mundo, como Suzuka, no Japão, e Monza, na Itália, para a recriação, a equipe viajou por diversos traçados pelo Brasil, além de Argentina e Uruguai que pudessem reproduzir de forma fidedigna as curvas e retas mais próximas dos circuitos reais.

Todos os episódios da minissérie já estão disponíveis no streaming Netflix.

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