“Se atingirmos nossos objetivos no Velho Continente, alguns fabricantes europeus poderão desaparecer.” Alfredo Altavilla, consultor especial da BYD na Europa, disse isso hoje (18/3) ao discursar no #FORUMAutoMotive, seminário automotiva que ocorre na Itália. Lá, Altavilla discutiu os planos de crescimento da gigante chinesa que, segundo analistas, deve dobrar suas vendas por lá neste ano.
O número de modelos no catálogo europeu está aumentando e a BYD também está avaliando a introdução das marcas Denza e Yangwang, que também são especuladas para o Brasil. E então há a rede de carregamento: depois da rede proprietária construída na China, a BYD avaliará "se fará o mesmo na Europa também".
A BYD terá fornecedores italianos na Europa?
Nas últimas semanas, uma delegação da BYD se reuniu com fornecedores de componentes italianos para avaliar uma possível colaboração com suas fábricas na Hungria e na Turquia (a primeira estará operacional ainda este ano e a segunda a partir de 2026). Agora, mais informações a respeito das negociação apareceram.
Altavilla disse que "a matriz chinesa apreciou o nível de expertise. Não os forçaremos a realocar suas atividades, colocando-se nas proximidades imediatas de nossas plantas", acrescentou, confirmando que a gigante chinesa "pretende localizar novas plantas na Europa".

BYD - Fábrica em Camaçari (BA)
Terceira fábrica na Europa decidida neste ano
O processo de seleção da terceira planta europeia da BYD já começou e, segundo Altavilla, "será concluído até o final do ano". Nos últimos dias surgiu a hipótese de uma fábrica na Alemanha, mas " não há decisões definitivas. Desmenti os rumores que surgiram em alguns órgãos de imprensa", especificou o consultor especial da BYD para a Europa.
A única certeza, segundo suas declarações, "é que será difícil localizar uma fábrica em países que não sejam amigáveis aos carros chineses e a Itália votou a favor das taxas (de importação maiores para automóveis chineses na Europa)".
"Na minha opinião, seria desejável encontrar formas de colaboração entre os players chineses e europeus - ele acrescentou -. O Green Deal (intenção de eletrificar a mobilidade na Europa) está errado e complica o caminho da transição. Insistir na obrigação de ser totalmente elétrico até 2035 é impossível de se alcançar. A extensão pelo menos para híbridos plug-in é necessária". Altavilla então se manifestou sobre a suspensão das multas decidida pela União Europeia, o que, em sua opinião, "não faz sentido e aumenta a incerteza da indústria e do consumidor que adia a compra e desacelera o mercado".
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