Saiba o que falta para o estádio do Flamengo sair do papel após acordo entre clube e prefeitura

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Arena no Gasômetro está projetada para acomodar quase 78 mil espectadores, terá 20 andares e tem custo estimado de quase R$ 2 bilhões

MARCOS VIDAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

O Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, assinam termo de compromisso que viabilizam a construção do Estádio do Clube de Regatas do Flamengo

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, assinam termo de compromisso que viabilizam construção do estádio

O Flamengo, um dos clubes mais icônicos do Brasil, deu um passo significativo em direção à construção de seu próprio estádio, firmando um acordo com a Prefeitura do Rio de Janeiro. Este acordo representa um marco importante para o clube, que busca consolidar sua presença com uma arena própria antes do final da década. A parceria autoriza o Mengão a explorar um potencial construtivo na sede da Gávea, o que pode gerar cerca de meio bilhão de reais. Este montante será destinado exclusivamente à construção da nova arena no Gasômetro, uma região central da cidade. O projeto de lei que viabiliza esse potencial construtivo, incluindo o terreno adquirido da Caixa Econômica Federal por R$ 138 milhões, está previsto para tramitar na Câmara Municipal a partir do próximo ano.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, notório torcedor do Vasco, optou por deixar a discussão legislativa para a nova composição da Câmara carioca. O presidente da Casa, Carlo Caiado, comprometeu-se a priorizar o tema no início da nova legislatura. O projeto será encaminhado com a minuta e os termos do acordo já assinados, garantindo que o processo legislativo avance rapidamente. Apesar de sua torcida pessoal, o prefeito expressou satisfação em permitir que o Flamengo consolide ainda mais sua posição no cenário esportivo, embora tenha brincado sobre desejar que o clube perca sempre. O novo estádio está projetado para acomodar quase 78 mil espectadores e terá 20 andares — será maior, por exemplo, que o Camp Nou, do Barcelona, que tem 48 metros —, com previsão de início das obras entre o final de 2025 e o início de 2026.

O custo estimado para a construção do estádio é de quase R$ 2 bilhões, um investimento significativo que requer planejamento financeiro cuidadoso. O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, está explorando diversas alternativas para financiar o projeto, incluindo a possibilidade de naming rights. Landim destacou a importância de associar a imagem de uma instituição ao sonho de um quarto da população brasileira, referindo-se ao vasto número de torcedores do Flamengo. Esta estratégia não apenas ajudaria a financiar o estádio, mas também fortaleceria a marca do clube no cenário nacional e internacional.

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Além dos desafios financeiros, o Flamengo enfrenta um momento crucial em sua história com a eleição presidencial do clube, marcada para dezembro. Esta eleição definirá a liderança do Fla para os próximos três anos, um período que será decisivo para a concretização do projeto do novo estádio. A nova administração terá a responsabilidade de conduzir o clube através deste ambicioso empreendimento, garantindo que o sonho de uma arena própria se torne realidade.

*Com informações de Rodrigo Viga

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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