MOSCOU (Reuters) - Pavel Durov, o fundador do Telegram preso na França, era "livre demais" em sua abordagem para administrar a plataforma de mídia social, e isso foi sua ruína, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, nesta segunda-feira.
Um juiz francês colocou Durov, nascido na Rússia, sob investigação formal na semana passada por suspeita de cumplicidade na administração de uma plataforma online que permite transações ilícitas, imagens de abuso sexual de crianças, tráfico de drogas e fraude.
Seu advogado disse que é "absurdo" sugerir que ele deveria ser responsabilizado por quaisquer crimes cometidos no aplicativo, que tem quase 1 bilhão de usuários e é amplamente popular na Rússia, Ucrânia e outros países da ex-União Soviética.