O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta segunda-feira (31.mar.2025) que os professores da rede municipal que aderirem à greve marcada para quarta-feira (2) terão o salário descontado. A paralisação faz parte da campanha salarial do funcionalismo público municipal.
“[Educação] é um serviço essencial. As pessoas que forem utilizar dessa prática [paralisação] para fazer política partidária, nós vamos descontar. Precisamos de profissionais responsáveis, que lutem pelos seus direitos — o que a gente defende sempre — mas que tenham responsabilidade com os nossos alunos, com a educação”, disse o prefeito, em entrevista na zona norte da capital.
A manifestação, marcada para ocorrer em frente à sede da Prefeitura de São Paulo, está sendo organizada por diversas entidades sindicais de servidores públicos municipais. Entre as principais reivindicações, estão:
- Reajuste salarial de 12,52%;
- Fim do desconto de 14% nas aposentadorias;
- Melhores condições de trabalho e saúde.
A data-base para as negociações salariais do funcionalismo público é o mês de maio. Mesmo assim, sindicatos afirmam que o ato é necessário para pressionar o Executivo a abrir o diálogo.
A Aprofem, sindicato que representa parte dos docentes da rede municipal, confirmou participação na paralisação e está convocando os professores para aderirem ao protesto.
Outras entidades ligadas à educação, como Sinpeem, Sinesp e Sedin, informaram que não participarão da paralisação desta quarta-feira.
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A mobilização deve contar com servidores de outras áreas, como o Sindsep, que representa os servidores municipais em geral; o Simesp, dos médicos da rede; e, o Seesp, dos engenheiros.