Terceirização, no entanto, ainda não está presente na maioria das corporações brasileiras, abrangendo apenas 10% delas
EFE/EPA/VASSIL DONEV
No ambiente de negócios cada vez mais competitivo, a gestão das empresas foca em suas competências em busca de produtividade e economia
O período pós-pandemia traz desafios significativos em relação à terceirização das empresas no retorno ao expediente presencial. No ambiente de negócios cada vez mais competitivo, a gestão das empresas foca em suas competências em busca de produtividade e economia. A terceirização, no entanto, ainda não está presente na maioria das corporações brasileiras, abrangendo apenas 10% delas. A diretora nacional da JLL, Fátima Bottameli, ressalta os impactos na operação, controle, mitigação de riscos e maximização da economia final. Segundo Bottameli, a gestão de facilities, que engloba manutenção predial, tecnologia e sustentabilidade, ainda precisa ser desenvolvida nas organizações. Muitas empresas ainda mantêm uma gestão orgânica e interna desses serviços. Com a pandemia, as empresas começaram a focar mais em seu core business e a buscar uma profissionalização na gestão desses serviços. A Abrafac e a Infra FM têm trabalhado na divulgação e profissionalização da gestão de empresas parceiras de facilities na gestão estratégica, prestando serviços de gerenciamento integrado de forma global e holística para suportar os clientes.
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Fátima Botamelli sustenta que o investimento em facilities pode gerar economias de 15 a 30%, além de proporcionar visibilidade do custo total de propriedade. Nem todas as empresas possuem uma área de gestão de facilities consolidada, com atividades diversificadas dentro da empresa. A falta de uma visão global dificulta o controle efetivo de contratos contínuos e esporádicos. O trabalho realizado junto ao cliente visa estabelecer qual é o gasto total. Botamelli reforça a ampliação da atividade profissional no setor, que antes era diretamente ligada à recepção, segurança, limpeza e manutenção. A diretora conclui que hoje, o setor precisa atender níveis de exigência cada vez mais altos dos ocupantes e frequentadores, e o trabalho híbrido precisa atrair os colaboradores de volta, representando um desafio estratégico para as empresas. A adaptação a essa nova realidade exige uma abordagem mais sofisticada e integrada, onde a terceirização pode desempenhar um papel crucial na otimização de recursos e na criação de ambientes de trabalho mais eficientes e acolhedores.
Publicado por Luisa Cardoso
*Reportagem produzida com auxílio de IA