"A guerra digital é agora uma realidade diária. Uma realidade em que nossas defesas estão sendo constantemente testadas", de acordo com trechos de seu discurso divulgados antecipadamente.
"A extensão da ameaça deve ser acompanhada pela força de nossa determinação em combatê-la e proteger nossos cidadãos e sistemas. Setenta e cinco anos após sua fundação, está claro que precisamos da Otan mais do que nunca."
Moscou já negou anteriormente que realiza ataques eletrônicos, e as autoridades russas classificam essas acusações como tentativas de incitar sentimento contrário à Rússia.
Segundo McFadden, a IA pode ser usada como arma contra os países que apoiam a Ucrânia desde que a Rússia invadiu o país em 2022 para intensificar o que ele descreveu como a realidade diária da guerra digital contra o Reino Unido e seus aliados.
"A IA já está revolucionando muitas partes da vida, inclusive a segurança nacional. Mas, à medida que desenvolvemos essa tecnologia, há o perigo de que ela se torne uma arma contra nós, porque nossos adversários também estão procurando descobrir como usar a IA no campo de batalha físico e cibernético", disse.
O novo laboratório, apoiado por um financiamento inicial de 8,22 milhões de libras (10,3 milhões de dólares) do governo britânico, reunirá especialistas acadêmicos e governamentais para avaliar o impacto da IA na segurança nacional e entender melhor seu uso pela Rússia.