A Justiça suspendeu, por 60 dias, o processo travado entre os irmãos Emicida e Fióti. A decisão do juiz Guilherme de Paula Nunes, disponibilizada nesta terça (9) no site do Tribunal de Justiça de São Paulo, se deu a pedido da dupla.
Os rappers também pediram que a tramitação corresse em segredo, o que foi acatado pela Justiça. Segundo o despacho, o assunto "atinge a esfera íntima dos sócios, pessoas públicas, atraindo, consequentemente, atenção da mídia", escreve o juiz.
O rompimento entre Emicida e seu irmão mais novo, o também músico e empresário Fióti, tem uma disputa por dinheiro nos bastidores. No processo, Emicida acusa o irmão de desviar R$ 6 milhões da principal empresa dos dois, o Laboratório Fantasma.
Fióti disse, em nota divulgada na semana passado, que a exposição da disputa pelo controle da Laboratório Fantasma o deixou arrasado. No comunicado, ele "refuta veementemente" a acusação pública de desvio de R$ 6 milhões que o irmão faz em um processo que corre na Justiça de São Paulo.
Após identificar as retiradas, Emicida anulou uma procuração que dava a Fióti poderes de gestão na sociedade, barrando o acesso dele às contas da empresa. Fióti, então, entrou na Justiça para ter o acesso restabelecido.